31 dezembro 2024

BAJULADORES DO "VELHO ANORMAL"

Pequena ladaínha de aldrabices ridículas

https://estatuadesal.com/2024/12/30/pequena-ladainha-de-aldrabices-ridiculas/

(Paulo Silva, in Facebook, 29/12/2024, revisão da Estátua)

Três vendedores de banha da cobra




Segue um pequeno elenco de alguma da desinformação, propaganda e fake news difundidas pelos media ocidentais.

No início do conflito na Ucrânia, em fevereiro 2022, diziam que os russos não tinham equipamento pessoal e trocavam comida por sapatilhas.

Depois, a fome era generalizada nas fileiras, pelo que os combatentes russos, desmoralizados e com fome, trocavam combustível por comida…

Depois o Putin tinha 2 cancros em fase terminal, um em cada testículo…

Depois os russos só tinham munições para três dias e, no início de Março de 2022, os soldados russos matariam os seus oficiais e a Rússia desmoronar-se-ia.

Depois os russos só tinham mísseis para um mês e em Maio pediriam a paz.

Depois a economia russa conheceria uma hecatombe por causa dos 16 pacotes de sanções e, por volta de Setembro 2022, a fome, o desemprego e as falências provocariam o colapso de toda a economia russa…

Depois surgiram as aventuras fantásticas e mirabolantes do Fantasma de Kiev que abateu um sem-número de caças MIG…

Depois eram os agricultores ucranianos a rebocar tanques russos, porque os russos não tinham gasóleo…

Depois eram os russos a roubar eletrodomésticos, porque na Rússia simplesmente não existem esses artigos domésticos…

Depois os russos tiravam os chips de circuito integrado dos frigoríficos e das máquinas de lavar, para os colocar nos mísseis Kinzhal…

Depois os soldados russos estavam a combater sem meias nos pés, não tinham munições e estavam a combater com pás e com enxadas…

Depois o grupo Wagner estava a recrutar idosas com quase 90 anos…

Depois os russos estavam a usar cães vadios para atacar tanques Leopard…

Depois os russos bombardearam-se a si próprios na central nuclear que eles próprios controlam desde maio 2022…

Depois os russos sabotaram o seu próprio gasoduto cuja construção lhes custou 100000 milhões de dólares…

Depois surgiram no ar os balões espiões porque, segundo a CNN, a China está tão atrasada tecnologicamente que, para espiar os seus inimigos, ainda tem que recorrer aos balões de ar…


Na guerra, a primeira vítima é sempre a verdade… E, os mainstream media, são os maiores meios de difusão de fake news e de desinformação.

Esta mulher não presta

Miguel Castelo Branco
in Facebook, 30/12/2024

https://estatuadesal.com/2024/12/31/esta-mulher-nao-presta/



A respeito da mais sórdida intervenção que me foi dado ver num plateau televisivo, ser-me-á decerto permitido neste final de ano um saudável desabafo a respeito da abominável, nefanda e inapresentável cavalheira Helena F. Gouveia.

Acusar os pais das crianças palestinianas de inabilidade por as deixarem morrer de frio, aplaudir o assalto, as mortes e a evacuação dos hospitais pelos sicários de Netanyahu e duvidar dos números da contabilidade de crianças mortas, é algo que ultrapassa as medidas toleradas pelas narinas e pelos estômagos mais resistentes.

Esta mulher não presta. A uma ignorância sem freio e a uma notória falta de inteligência, junta uma crueldade, uma falta de escrúpulos e uma assustadora imoralidade que a colocam na categoria de hominídea, nunca da humanidade.

Deixou-se que estes monstros entrassem e dispusessem de tribuna a que em tempos se chamou liberdade de expressão, sem que alguém lembrasse que, depois de aberto o vomitório, ninguém poderia voltar a fechar a porta que leva aos espetáculos destinados à canalha e representados pela canalha.

"Negócios ao Sol"

 TVI player

investimento milionário em energia solar causa revolta no Ribatejo

30 ago 2021

Há pouco mais de seis meses, a opinião pública indignou-se com a caçada que muitos consdieraram massacre de animais de grande porte na Quinta da Torre Bela, na Azambuja.

Foram abatidos num festim privado mais de quinhentos animais num fim de semana.

Especulou-se muito, mas há desenvolvimentos. A Agência Portuguesa do Ambiente aprovou de forma condicionada a implantação de painéis solares na herdade.

A azambuja não vai ter uma, mas duas centrais fotovoltaicas, resultado de um investimento milionário, dois grandes negócios com origem na energia solar.



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PARA SALVAR O PLANETA

PLANETA AZUL

A QUE OS  <ECOVERMES
CHAMAM "PANETA VERDE"


















Esta semana dedico este espaço de opinião aos mais recentes acontecimentos no “novo” mundo do “activismo climático” português, de resto, amplamente noticiados e difundidos pela comunicação social, quero acreditar não tanto pela adesão popular a tais acções, coisa que manifestamente não têm, mas mais pela bizarria daqueles actos concretamente realizados que, demonstrativamente, visam pôr em prática uma “filosofia” – não de mentes brilhantes, mas sim dementes degenerativas – que fundamenta o movimento que representam, de seu nome: “Climáximo”. Mas ainda antes de atingirmos o “Climáximo”, como sempre – apenas com excepção da longínqua época dos “Descobrimentos” –, Portugal não passa de uma caixinha de ressonância daquilo que é processado noutros países. Uma espécie de “delay” sonoro, que se define por um sinal de entrada que se reproduz e se repete, como um eco, após um determinado período de tempo, ou seja, um sinal atrasado que pode ser reproduzido várias vezes até deixar de se ouvir, de forma natural à medida que cada nova repetição vai perdendo a intensidade, ou, de forma abrupta, perante a presença actuante de um elemento exógeno que interrompe o efeito.
Em matéria de “activismo climático”, como tem sido visível, verifica-se também a presença do referido “delay” face a outras latitudes, pelo que, não sendo uma novidade, acaba por sê-lo em território português.
As acções deste movimento, prosaicamente classificadas como “disruptivas” por alguma comunicação social, supostamente destinadas a chamar a atenção do Governo e dos cidadãos em geral para a emergência climática, têm vindo a ocorrer com uma periodicidade quase diária ao longo deste mês de Outubro. E, como é manifesto, têm cumprido com esse objectivo, chamando, de facto, a atenção de toda a gente, não por serem disruptivamente inócuas, mas, pelo contrário, serem iníquas, desafiando a lógica, insultando a inteligência, ofendendo a razoabilidade e assassinando o bom senso. Tudo isto num quadro de absoluta intolerância a quaisquer formas de pluralismo, à diferença, à divergência e ao contraditório. Tipicamente totalitários e prototerroristas na forma como pretendem impor a sua agenda neo-eco-fascista de “parar a normalidade”, como assumidamente se propõem fazer.
Todavia, este parece ser um objectivo demasiadamente ambicioso. Desde logo porque, felizmente, não há no país assim tantos “climáximos” simpatizantes dessa edificante “causa” de parar a normalidade. Até porque a ideia de parar a normalidade subjaz à vontade de a fazer substituir.
Ora, sendo o “Climáximo” um movimento inequivocamente radical, totalmente avesso à tolerância, tendo como missão parar e substituir o nosso modo de vida – o modelo civilizado de vivência em sociedade, num Estado de Direito, numa democracia liberal, moderna e que se quer avançada, na qual se insere a esmagadora maioria dos cidadãos – como expressamente vem referido no seu “site”, pretende, assim, aniquilar a normalidade, liquidar o Governo e as empresas, classificados como “instituições culpadas pelo colapso climático e pela declaração de guerra às pessoas e ao planeta” e, porquanto, considerando terem nas suas próprias mãos a tarefa de “parar de aceitar esta normalidade e sensação de falsa paz”.
Fácil será, pois, concluir que o “Climáximo” quer substituir a normalidade por uma grotesca anormalidade. E, por via de uma tenebrosa reeducação, reconduzir a humanidade ao ponto em que degenerou, i.e., ao Homem de Neandertal.
Às instituições qualificadas como “ecogenocidas” por estes autoproclamados activistas, dizendo ser necessário desarmar o horror dos seus “novos projectos assassinos”, designadamente novos aeroportos ou a expansão do gás natural, outro destino não restaria além do encerramento compulsivo, caso a normalidade fosse efectivamente parada e substituída pela anormalidade preconizada pelos desmiolados membros deste inimputável movimento, que recuso terminantemente a qualificar como cívico ou de cidadania. E, naturalmente, a prisão perpétua seria a pena a aplicar a todos os políticos e empresários, em julgamentos sumários e sem necessidade de constituição de defensor.
Mas, se por um lado estes fanáticos do clima não têm a mínima cultura democrática, patente também nas acções de rua, com cortes de estrada impedindo a circulação, perante as atrocidades que praticam em museus e galerias, tentando destruir obras de arte, como aquele ataque perpetrado a um quadro de Pablo Picasso, da colecção Berardo, em exibição no Centro Cultural de Belém, revelam, por outro lado, também não possuir o mais ínfimo resquício de cultura artística. E, finalmente, quando somos confrontados com a justificação daquele ataque, então mergulhamos num estado de loucura inimaginável, agravado por uma coreografia digna de um manicómio: sentados no chão, com uma mão na parede ao lado do quadro, gritando “Não há arte num planeta morto”.
Posto isto, deverão as autoridades agir em conformidade, levantando os respectivos autos a estes avariados do clima sempre que tal se justifique. Sejam bloqueios de estrada, sejam ataques a obras de arte, sejam atentados a governantes.
Por falar nisso, não deixa de ser muito irónico que a vítima da “Climáximo”, tenha sido um ministro de um Governo que é, ele próprio, um eco-activista. Veja-se, a propósito das anunciadas medidas para o Orçamento de Estado de 2024. Nomeadamente, o insuportável agravamento do Imposto Único de Circulação (IUC), sob e égide do clima, em que o Governo avança com aquilo a que chama de “reforma ambiental” deste imposto, castigando as famílias normais cujo rendimento não lhes permite alterar a frota automóvel actual e usufruir de novos e modernos veículos eléctricos não poluentes, como obviamente gostariam.
Talvez fosse mais correcto e certeiro, em vez de penalizar ainda mais as pessoas por serem pobres e remediadas com mais impostos (para além do IUC, também o IVA), lhes fosse possível beneficiar do não pagamento de imposto, por exemplo, não cobrando Imposto Automóvel (IA) na compra de veículos eléctricos, bem como potenciando um programa de retomas dos veículos antigos. O mesmo se aplica ao IUC, que nessas circunstâncias de aquisição de novos automóveis eléctricos, deveria ser reduzido ou mesmo “gratuito” nos primeiros anos.
Acreditará mesmo o Governo que o agravamento do IUC para automóveis com matrícula anterior a 2007 estimulará a compra de novos veículos com reduzida emissão de CO2? A sério? As mesmas famílias que todos os meses contam, desesperadamente, os poucos cêntimos que lhes sobram e que, a partir de Janeiro, irão ser gastos em saquinhos de plástico transparentes para trazerem as batatas e os tomates do supermercado?
Esta ideia da fiscalidade verde é, simplesmente, uma aldrabice.

A histeria “aquecimentista”

Sinopse  A Fraude do Aquecimento Global

O aquecimento global não é uma ameaça à humanidade – a histeria “aquecimentista”, sim! Porém, em vez de ameaça, constitui uma das maiores fraudes científicas e farsas científicas da História. A fraude do aquecimento global demonstra que as mudanças climáticas são fenômenos naturais que ocorrem há centenas de milhões de anos e contra as quais a humanidade pouco ou nada pode fazer no seu actual estágio de conhecimento, além de entender melhor a sua dinâmica e adaptar-se adequadamente a elas.

O infundado alarmismo “aquecimentista” é promovido por interesses políticos e econômicos, que transformaram um debate científico em uma obsessão mundial e uma verdadeira indústria. Por isso, o público em geral ignora que:

* não há qualquer evidência científica concreta que vincule a ação humana aos aumentos de temperaturas globais ocorridos desde o século XIX; * as temperaturas mundiais pararam de subir no final da década de 1990 e estão em queda;

* os níveis do mar já foram mais altos que os atuais;

* as atuais concentrações atmosféricas de CO2 estão entre as mais baixas da história geológica da Terra;

* temperaturas e níveis de CO2 mais altos que os atuais seriam benéficos para a maioria dos seres vivos, inclusive o homem. As temperaturas atmosféricas e oceânicas já foram mais altas e mais baixas do que as atuais e a própria humanidade surgiu durante o período Quaternário, o de mais rápidas mudanças climáticas de toda a história da Terra.

A fraude e farsa do aquecimento global está sendo manipulada para converter a atividade científica em um processo de “assembleia de consenso”, apoiado por uma mídia geralmente acrítica e anestesiada e pelos recursos técnicos de Hollywood. Por trás dela, encontram-se interesses políticos e econômicos inconfessáveis, que, enquanto promovem o aquecimento global como uma nova crença pseudocientífica, se empenham em faturar bilhões de dólares com a sua transformação em uma lucrativa indústria. Por isso, é fundamental que o alarmismo “aquecimentista” seja devidamente neutralizado.

A fraude do aquecimento global é uma contribuição para desmistificação desta grande farsa científica. Geraldo Luís Lino é geólogo, especializado na aplicação de estudos geológicos a projetos de engenharia civil e avaliações de impactos ambientais. É fundador e diretor do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), sendo integrante do conselho editorial da entidade. É também co-autor dos livros Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo (2005) e A hora das hidrovias: estradas para o futuro do Brasil (2008), ambos publicados pela Capax Dei Editora. Uma exposição da maior fraude científica da história moderna e dos interesses que a promovem.



Ficha Técnica: 
ISBN: 9788598059129
Editora: Capax Dei
Dimensões: 14 x 21 cm
Páginas: 154
Idioma: Português


https://livrariadobernardo.com/a-fraude-do-aquecimento-global

30 dezembro 2024

Na economia de guerra... Quem lucra e quem perde?

https://estatuadesal.com/2024/12/30/economia-de-guerra-quem-lucra-e-quem-perde/


Carlos Matos Gomes 
in Medium.com, 27/12/2024)



Economia de guerra. A partir do momento em que os políticos europeus e americanos deixaram de poder vender aos seus cidadãos a promessa de vitória sobre a Rússia na guerra da Ucrânia, o seu discurso passou a focar-se nas vantagens económicas da guerra. O governo português alinhou pelo discurso comum, um Âmen que também é comum.

A alteração do discurso da vitória, agora com o foco nas vantagens e oportunidades da guerra, deve-se à já indisfarçável crise da economia europeia. A dos Estados Unidos é outra história.

Em termos teóricos a economia de guerra é a adaptação de um sistema produtivo nacional ao esforço requerido por um conflito. A economia de guerra transforma completamente a organização de um Estado, estabelecendo o armamento e a manutenção das forças armadas em prioridades absolutas. A situação atual na Europa não é ainda de economia de guerra, mas do que alguns teóricos designam por «economia de reservas», que se traduz numa desaceleração económica acompanhada por uma forte inflação.

É para enfrentar a contestação social previsível das sociedades europeias que os líderes europeus referem a possibilidade de uma economia de guerra substituir os empregos e a produção de riqueza que existiam antes do envolvimento na Ucrânia. Esta substituição é uma falácia. A mais evidente é que, em termos muito simples, a produção de um carro de combate não gera a riqueza da produção de um camião, ou de um trator agrícola, um Leopard não cria a riqueza de um Mercedes. Antes pelo contrário, gera despesa e esta obriga a recorrer às reservas do Estado. Quem refere carros de combate, pode referir aeronaves, um caça Mirage não gera a riqueza de um Airbus, mas despesa, e o mesmo para navios e outros sistemas de armas.

No curto prazo, a transferência de uma economia de tempo de paz para uma economia de guerra nos países da retaguarda, mesmo na versão de economia de utilização de reservas materiais e financeiras, permite manter o nível de emprego durante um tempo limitado, até a inflação tornar indisfarçável a falência do milagre e gerar desemprego em grande escala. Em tempo de guerra, o emprego dos países da retaguarda é mantido à custa dos mortos dos países em conflito direto, mas essa é a menor das preocupações de quem sobe a um púlpito para se propor salvar os seus semelhantes!

A prazo, uma economia de guerra, ou de utilização de reservas, causa empobrecimento generalizado, devido à inflação, mas no caso da economia de pequenos estados e muito dependentes, uma economia de guerra traduz-se na produção de artigos de baixo valor acrescentado, pois os de alto valor acrescentado estão reservados aos grandes estados, mas que exigem apoios estatais das reservas financeiras sem qualquer contrapartida ou ganho de vantagem competitiva nas cadeias de produção de valor.

Uma economia de guerra causa o empobrecimento da sociedade em geral (diminuição de salários e de apoios sociais) e o enriquecimento dos grupos que lucram com a inflação, os setores especulativos, a banca, a grande distribuição e os monopólios naturais, caso dos produtores de bens essenciais, como o da energia.

A economia de guerra tem ainda um efeito político mais perverso, que é o da instalação de regimes autoritários e de estados policiais, em nome da imposição da ordem numa situação de contestação.

E a instalação destes regimes é o maior lucro dos grupos dominantes, que passam a dispor de um Estado ao seu serviço, sem a intromissão do “povo” .

29 dezembro 2024

O Ocidente está agora a combater contra um exército imaginário

https://estatuadesal.com/

Por: Major-General Raúl Cunha, in Facebook, 27/12/2024




Neste terceiro ano de guerra, começou a ficar perfeitamente claro que a Rússia está a combater contra um sistema repleto de gente francamente doente mental. Podem chamar-lhe o que quiserem – uma doença cerebral, com graves danos cerebrais causados por vermes, com parasitas cerebrais, com lepra cerebral e assim por diante.

Seja o que for, não andará muito longe disso. Mesmo a comparação mais trocista e cáustica e que denote uma rotura completa com a realidade, será adequada para os líderes das Forças Armadas Ucranianas e para os seus mestres ocidentais. Por exemplo, se percorrermos os meios de comunicação ocidentais mais populares durante o último mês, teremos uma imagem absoluta de que as Forças Armadas Ucranianas estão a combater exclusivamente com a Coreia do Norte. E, curiosamente, estão a ganhar. E não estou a brincar!

Os detalhes são simplesmente espantosos: os efetivos dos soldados norte-coreanos que já têm sido mencionados, numa especulação sem qualquer vergonha, foram sendo 3.000, 9.000, 11.000, 80.000, 100.000, etc. e como estes militares têm uma fraca escolaridade e não sabem como se esconder dos drones ucranianos, sofrem, por isso, enormes perdas. E, na passada semana, os soldados coreanos confundiram a linha da frente devido às suas limitações linguísticas e atacaram as próprias tropas russas.

Ou ainda, noutra menção: – “As forças norte-coreanas sofreram pesadas perdas enquanto avançavam em direção às tropas ucranianas.” Os mal-intencionados russos, aproveitando a inexperiência dos soldados coreanos, lançaram-nos para o combate sem lhes explicar as complexidades da guerra moderna – o artigo intitulava-se “Muito cedo, muito inexperientes”. E isto está a ser discutido com toda a seriedade pelas Associated Press, Reuters, Bloomberg, e assim por diante.

Aqui em Portugal, os ressabiados e facciosos comentadores do costume fizeram eco destas alarvidades… e, infelizmente, mesmo alguns militares que obviamente preferiram ignorar, ou então já esqueceram, o que aprenderam na técnica de estado-maior sobre como fazer uma correta avaliação das notícias quanto às suas fontes e verosimilhança, acabaram por debitar sem quaisquer escrúpulos uma notícia oriunda de uma fonte pouquíssimo credível (o SBU ucraniano) e sem qualquer grau de verosimilhança (basta raciocinar sobre a necessidade de mais essa tropa para a máquina militar russa).

Algures no meio, como que de passagem, foi por vezes referido que se tratava da região de Kursk, mas também já houve uma menção da cidade de Mariupol. Mas, com todo este seu frenesim comunicativo, os media fizeram parecer como se os norte-coreanos estivessem a avançar ao longo de toda a frente e por toda a Ucrânia. E quanto ao facto de ainda ninguém ter mostrado um único verdadeiro combatente norte-coreano nas florestas de Kursk, esse tem sido mantido em completo silêncio. O que é surpreendente nem sequer é a forma como os media ocidentais dominantes “defecam” diretamente para dentro das cabeças das suas populações, mas sim em que escala! E isto é especialmente verdade quando se refere a real situação no terreno.

De acordo com relatos fidedignos de 23 de dezembro, só na região de Kursk, as forças ucranianas sofreram 300 baixas num só dia. Além disso, dois carros de combate (um deles um Abrams), três viaturas de combate de infantaria (VCI) – uma Bradley americana, uma Marder alemã e uma sueca CV-90 – foram destruídos. Três viaturas blindadas de transporte de pessoal (VBTP) – uma Stryker e duas M113, um obus de artilharia, um veículo de reparação e recuperação M-88 (EUA) e mais oito viaturas, também foram destruídas.

Se considerarmos os preços médios, então, num só dia e em apenas uma região (Kursk), a Rússia destruiu equipamento da NATO no valor de quase 30-40 milhões de dólares. Isto, claro, não inclui o custo dos combatentes ucranianos – os quais, para o Ocidente, não valem nada. Mas não aparece uma palavra sobre isso nos grandes meios de comunicação ocidentais. O exército russo é geralmente apenas mencionado no contexto da sua “fuga da Síria” – e esta constitui outra “narrativa de propaganda”.

Neste final de 2024, o Ocidente alargado subitamente enlouqueceu em massa, inventou um inimigo imaginário e começou a combatê-lo intensamente nas estepes da Ucrânia. É tudo uma questão de “soft power”, que é muito forte no Ocidente e dado que este não pode admitir a sua vergonhosa derrota no campo de batalha. Assim, as barreiras de propaganda designadas por “soft power” foram concebidas para esconder a situação real. E, portanto, no Ocidente não somos apenas fracos, estamos também a ficar podres até à medula.

É evidente que os nossos líderes, além de incompetentes, estão extremamente “stressados”, isto porque os povos que oprimiram e humilharam durante séculos, finalmente deixaram de ter receio deles e passaram a exigir tudo. É por isso que o Ocidente incha como um sapo para parecer maior e mais assustador do que realmente é. É por isso que continua a criar uma realidade virtual paralela. É a sua última e única defesa. A história das inexistentes tropas norte-coreanas é a sua mais recente tentativa de se apresentarem como fortes. Mas, na verdade, estão “borrados” de medo.

Basta ter presente o seguinte: A Rússia já destruiu 650 aeronaves na Ucrânia. Em toda a NATO (incluindo os EUA), provavelmente existem menos de mil aeronaves multifunções utilizáveis. A Rússia destruiu cerca de 19 mil carros de combate e outras viaturas blindadas. Em toda a NATO, existem provavelmente menos de mil carros de combate em condições de serem utilizados.

O Ocidente alargado ficou tão entusiasmado com a realidade virtual que já nem sequer sabe as quantidades do que tem e, desses meios, quais os que estão em condições de funcionamento. A sua aventura na Frente Leste revelou impressionantes falsificações e muita corrupção no âmbito da manutenção da prontidão para o combate. Isto ficou evidente quando, por exemplo, a Espanha relatou que tinha mais de trezentos carros de combate nas suas forças mas, na realidade e face a um pedido urgente, não conseguiu enviar nem cinco para a Ucrânia. Só depois de uma grande e longa reparação. Mesmo assim, enviou apenas 20 carros no total. Imaginemos só se a Rússia passasse um ano a reparar 20 das suas viaturas para depois poder ir para a Ucrânia combater com elas.


A história das fantasmagóricas tropas norte-coreanas mostrou que o todo-poderoso “soft power” do Ocidente não é assim tão ilimitado. A Rússia tem vindo a esbofetear de tal modo o orgulho do Ocidente, que este, de tão amarfanhado, deixou de poder continuar a travar com êxito uma guerra de informação.

E por isso mesmo, houve que inventar um outro e novo exército para poder combater com esse, o que, de algum modo, até é mais seguro, pois tropas imaginárias não conseguem destruir tantos meios de combate, como as forças russas reais conseguem.

Certo é que estas manigâncias e contos da carochinha podem levar a que o Ocidente e a Ucrânia percam definitivamente a guerra da informação. Ambos começaram simplesmente a sua fuga desta frente. Só falta acabar por acontecer o mesmo no terreno.

21 setembro 2024

GUERRA NA UCRANIA: Rússia ameaça Portugal

Internacional

13 outubro 2022 às 14h45


Governo socialista português envia para a Ucrânia helicópteros Kamov comprados pelo Estado sem licença para operar em Portugal

A ministra da Defesa, Helena Carreiras, diz que helicópteros "não têm os seus certificados de aeronavegabilidade" e que Portugal não pode repará-los devido às sanções impostas à Rússia.

https://www.dn.pt/internacional/governo-portugues-envia-para-a-ucrania-helicopteros-kamov-sem-licenca-para-operar-em-portugal--15251656.html/

País

7 Setembro 2024, 20:34







Portugal enviou último dos seis helicópteros Kamov à Ucrânia


RTP

A cedência foi decidida em fevereiro do ano passado. O processo foi lento porque uma das aeronaves estava inoperacional depois de um acidente, as restantes não tinham licença de voo em Portugal e precisavam de manutenção profunda


Mundo

20.09.2024 às 15h19


Rússia ameaça Portugal com “medidas de retaliação” por 
envio de
helicópteros Kamov para a Ucrânia



UMA GUERRA DE INTERESSES GEOPOLÍTICOS DO CAPITALISMO AMERICANO E DE ELITES GLOBALISTAS DA UNIÃO EUROPEIA, QUE OS POVOS DE PORTUGAL E DA EUROPA NÃO APOIAM.

INCÊNDIOS EM PORTUGAL

Luís Montenegro, primeiro-ministro, prometeu perseguir:

sem perdão” os incendiários, indo atrás “dos responsáveis por estas atrocidades”. E acrescentou ainda: “Não vamos largar estes criminosos". 
Há interesses que sobrevoam estas ocorrências e que nós tudo vamos fazer para identificar e levar às mãos da justiça.”


Investigação CM


Zonas dos pedidos de prospeção de lítio coincidem com áreas ardidas

Serra da Argemela, da Covilhã, é um destes locais.

... e os todos os interesses eléctricos para instalar em milhares de hectares paineis voltaicos de energia solar?



PROTECÇÃO CIVIL EM VEZ QUERER COMANDAR BOMBEIROS NO TERRENO 
DEVE TER COMO PRINCIPAL MISSÃO O TREINO PREVENÇÃO DE POPULAÇÕES PARA EVENTUAIS SITUAÇÕES DE CATÁSTROFES OU CATACLISMOS NATURAIS. 


ENTREVISTA DN/TSF

20 setembro 2024 às 07:00

António Nunes: "Quem esteve mal no terreno, com falta de coordenação, comando e controlo, foi a Proteção Civil" “O sr. presidente a ANEPC disse que os bombeiros não tinham capacidade para assumir esse comando. Então e têm para ser recrutados para a ANEPC? Vestidos de azul têm capacidade e vestidos de encarnado não?

Muito crítico do atual sistema de combate ao incêndios, com a ANEPC no topo, o presidente da Liga de Bombeiros, insiste que os bombeiros devem ter um comando nacional
Para António Nunes o Governo tem estado bem perante a situação dos fogos, mas garante que, no final, será tempo de um ajuste de contas.

https://www.dn.pt/8403275799/antonio-nunes-quem-esteve-mal-no-terreno-com-falta-de-coordenacao-comando-e-controlo-foi-a-protecao-civil/

07 setembro 2024

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS (II)


https://youtu.be/ZyQX6hwo5NA?feature=shared

Como conhecemos o ciclo da Idade do Gelo? (Ciclo Milankovitch)

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS (I)



Universo


Sistema Solar

Planeta Terra






DEUS, UMA DIVINDADE SUPERIOR PERFEITÍSSIMA QUE TUDO CRIOU DIFERENTE, O VISÍVEL E O INVISÍVEL, A NATUREZA UNIVERSAL.

>materialistas ateus não o entendem.


O planeta Terra executa 4 movimentos principais e 10 secundários.

• Duração de rotação da Terra é 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 0,9 décimos, originando sucessão dos dias e noites. A velocidade desse movimento é cerca de 1666 km/h.

• Velocidade média em que a Terra realiza o movimento de translação é aproximadamente 107.000 km/h.

Rotação junto com a Galáxia
A Galáxia Via Láctea, leva cerca de 250 milhões de anos a rodar em torno do seu centro. A Terra, em conjunto com todo o sistema solar, acompanha esse movimento a uma velocidade aproximada de um milhão de quilómetros por hora.

Translação junto com a Galáxia
Universo encontra-se em expansão contínua, a Via Láctea movimenta-se, levando a Terra consigo.

Inclinação axial ou obliquidade da Terra é o ângulo entre o eixo de rotação e seu plano orbital, ele permanece confinado entre 21,8° e 24,4°. Atualmente, é de 23°26'14'' mas recupera cerca de 0.46" por ano, 1 grau a cada 7800 anos. Este eixo oscila em torno de um cone com um ciclo completo (com 360 °) que dura 25.765 anos.

14 movimentos da Terra
https://www.leme.pt/magazine/astronomia/os-14-movimentos-do-planeta-terra.html

Estações do ano 2024 em Portugal
• Primavera começa no dia 20 de março
• Verão começa no dia 20 de junho
• Outono começa no dia 22 de setembro
• Inverno começa no dia 21 de dezembro


Esta perfeição de movimentos cósmicos, no que concerne ao planeta Terra e respectivo sistema Solar, provoca entre outros fenómemos as MILENARES E ETERNAS "ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS".

28 abril 2024

< VIVA 25 DE ABRIL 1974 >

imagem da internet

Artigo do Tenente Coronel Comando Pedro Tinoco de Faria:

Não sou contra o 25 de Abril, sou contra a mentira deste pseudo-militar Vasco Lourenço e de todos os imberbes capitães de abril que o fizeram:

Revolução? Deixem-me rir…

Este foi o motivo da revolução 25 de Abril:

Tivesse o General Sá Viana Rebelo deixado cair o Diploma que permitia aos futuros Oficiais milicianos acederem ao Quadro Permanente de Oficiais, reivindicação abaixo (1) e tivesse o Prof. Marcelo Caetano acedido às 3 TRÊS reivindicações e NÃO TERIA HAVIDO 25 DE ABRIL.

Recordemos as Causas do 25 de Abril de 1974:

(1).- Os Oficiais das FA não queriam que os futuros Oficiais Milicianos pudessem passar ao Quadro Permanente sem frequentarem a Academia Militar durante o mesmo nº de anos que os Oficiais do Quadro Permanente;

(2).- Os Oficiais das FA queriam mais e melhor Armamento e Condições Logísticas para fazer face aos Movimentos Terroristas que actuavam no Ultramar Português;

(3).- Os Oficiais das FA queriam mais e melhor Remuneração quando estivessem em Zona Operacional (Ultramar) sobretudo em ZO a 100%.

Ficou claro?
Foram estas causas e nenhumas outras as que deram origem ao golpe de estado…

Estas razões corporativas aproveitadas pelo PCP e pelo PS, 
deram origem a :

600 Mil Portugueses abandonaram as Colonias, sem apelo nem agravo.

Soldados e militares Portugueses nativos abandonados na Guine, Angola e Moçambique pelo MFA e fuzilados.

Acabou a Guerra colonial e começaram guerras civis e tribais que deram origem em Angola e Moçambique a 3 milhões de mortos e 11 milhões de deslocados de Guerra.

4 Estados Oligarquicos e elitistas que não são democracias, onde grassa a corrupção, o favoritismo, as assimetrias sociais e de oportunidades, a impunidade contra o crime de estado e contra o crime publico, a falta de educação e o adormecimento do povo com televisões pagas por lobies e que atraves do futebol, das novelas e do big brother vão mantendo o rebanho na ordem.

Moçambique está entre os 10 paises mais pobres do Mundo, 70% da população abaixo do limiar da pobreza, junto a uma classe dirigente com processo de divida oculta na ordem dos dois biliões de dolares que desapareceram.

Angola com 60% da População abaixo do limiar da pobreza, e com uma classe elitista faustosa e gorda.

Guiné o paraiso do Narcotrafico e com 70% da população abaixo do limiar da pobreza.

É ISTO QUE DEVEMOS HOJE COMEMORAR, E NÃO ESTA MENTIRA ABRILESCA.

O 25 de abril, teve de bom acabar com a guerra colonial, começaram guerras ainda mais monstruosas.

Liberdade de imprensa? 
Onde?
Em que país?
Democracia onde?


O Presidente da Republica tem orçamento superior à monarquia espanhola e 150 vassalos que o servem.

Vivemos na oligarquia mais vergonhosa da Europa, Portugal o feudo da maçonaria e dos Bilderbergs.

"viva a revolução", viva Abril !

08 março 2024

“Contas Certas” – Uma enorme falácia!

António Lourenço
A opinião de António Lourenço

Em Portugal, o défice orçamental tem vindo a ser abordado de forma muito pouco rigorosa, com base num conceito inexistente, ilusório e mistificador.

Todos participam, por ação ou omissão (partidos, opinion makers, comunicação social entre outros, incluindo académicos) nesta grande mistificação a que chamámos falácia. 

O termo falácia deriva do latim e significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Na retórica política, uma falácia é um argumento logicamente incoerente, sem fundamento ou inválido na tentativa de provar o que alega. Reconhecer falácias é difícil. A etimologia é muito útil para compreender a realidade económica e das finanças públicas nos países desenvolvidos da OCDE e, do mesmo modo, de Portugal. 

Saiba sempre do que se fala. Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações. A OCDE define integridade “Integrity is one of the pillars of political, economic ans social structures, and a cornerstone of good governance.” Ou seja, sem integridade pública não há boa governação. Está em causa o fracasso da política e da democracia, porque persiste um défice generalizado de integridade pública, que tem por base défice de valores e princípios, de competência e de humildade. 

“As regras orçamentais baseadas no défice e na dívida, pouco fazem para descrever o problema e menos ainda para o gerir. Compreender o verdadeiro estado das finanças públicas requer um balanço completo, orientado pela contabilidade de acréscimo. Isto, por sua vez, abrirá oportunidades para uma melhor gestão de ativos e passivos, o que contribuirá para enfrentar os desafios enfrentados pelos países envelhecidos da OCDE e pelas suas finanças públicas sobrecarregadas. 

Para as economias de mercado menos desenvolvidas, a mensagem principal é que, quanto mais cedo for adotada uma abordagem centrada no património líquido e no balanço para a gestão das finanças públicas, menor será a probabilidade de repetirem alguns dos erros das economias mais desenvolvidas.” (1) 

Todos ou quase todos aceitam uma “verdade” que se baseia numa mistificação. Não temos contas certas (apesar de um superavit em 2019 e em 2023) pela simples razão de que não temos contas completas, devido à inexistência de consolidação de contas no Sector Público. E porquê? Os governos de António Costa não quiseram, erradamente, aproveitar uma das melhores reformas que o governo anterior concebeu – da gestão financeira pública, com suporte legal na Lei do Enquadramento Orçamental (LEO) e no Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP), introduzindo-se as normas internacionais de contabilidade pública (as IPSAS), as quais permitem uma visão mais fidedigna e abrangente das finanças públicas. Foi uma boa reforma que gerou um consenso alargado, embora não fosse perfeita, como nunca são. Esta asserção seria a mesma caso o governo autor desta reforma fosse do PSD ou do PS. Tivesse esta reforma sido cabalmente implementada e hoje estaríamos em condições de falar de “contas certas” com seriedade e rigor. Mas Mário Centeno, preferiu preservar (mal) o status quo. Como refere o Tribunal de Contas (TC) no seu exame a esta reforma, o governo adiou indevida e sistematicamente a sua implementação. Sem o balanço do Estado, devidamente consolidado, evidenciando com rigor o ativo global e o passivo global não estamos a ser rigorosos e a falar verdade aos portugueses. Não é um mero exercício contabilístico. É rigor. É um instrumento de gestão e boa prestação de contas, que constitui um dos atos mais nobres e dignos de qualquer responsável político ou gestor, em especial no caso da gestão pública, em que estão em causa os recursos públicos. 

Porque o povo português precisa e merece a verdade, para fazer boas escolhas. Todavia, em matéria de “contas certas” tem sido massacrado com demagogia, ilusões e distorção da realidade, permitida pelas insuficiências do modelo atual de produção das contas públicas, alicerçado num sistema de contabilidade de caixa, que deve ser substituído por um sistema de contabilidade de acréscimo com base nas IPSAS, como previsto na reforma lançada em setembro de 2015. Poderíamos ir mais longe e falar de opacidade. Alguns economistas e jornalistas da área económica têm consciência da realidade, mas preferem “não fazer ondas” admitindo, no entanto, que estas contas certas são um mito. Outros falam no risco de ser revelada a verdade e isso poder gerar desconfiança e perturbar os mercados. Faltar à verdade é que pode ser fator gerador de desconfiança e insegurança nos mercados. 

Em rigor não é possível governar bem sem boas contas, assim como não é possível responsabilizar com justiça sem contas verdadeiras e completas. A correta elaboração de contas, sem esconder ou esquecer qualquer informação, é uma necessidade e um dever inerentes à gestão publica, que deve ser pautada de forma cada vez mais exigente, em termos de conteúdo, qualidade técnica, tempestividade, completude, fiabilidade e plurianualidade, deste modo constituindo um fator de confiança. Muitos agentes políticos e técnicos recusam o rigor nas finanças publicas, por ignorância ou má-fé, preferindo ignorar a verdade, que seria proporcionada pela implementação da reforma da gestão financeira pública. E a verdade só pode ser alcançada com contas completas e não com “contas certas”, que, pouco ou nada significam. Alguém está em condições de garantir que todas as despesas e receitas do Estado estão integralmente contabilizadas? Ou melhor ainda, alguém está em condições de garantir a completude das contas com base num balanço do Estado, onde constem todos os seus ativos e passivos? 

O foco deve estar no balanço do sector público, porque este representa o quadro mais completo da saúde económico-financeira, a verdadeira radiografia das finanças públicas. Este caminho está por percorrer e sem ele a verdade não está ao nosso alcance, porque a realidade é bem diferente, evidenciando a natureza muito frágil das contas públicas nacionais. Como a história tem mostrado, a generalidade das crises financeiras vividas pelo mundo contemporâneo, assentaram em “arranjos contabilísticos” e não em contas. Um dos corolários da crise financeira global de 2008 foi a identificação de múltiplas deficiências nas práticas contabilísticas e de relato das entidades públicas (e de Portugal, em particular), tendo sido evidente a relevância de um relato económico-financeiro abrangente, fiável e tempestivo no sector público e a necessidade de uma contabilidade de acréscimo harmonizada e comparável, no quadro da União Europeia (EU). Em Portugal, nos últimos anos existiu um processo de negação e de recusa em seguirmos o rumo correto, definido e aprovado em setembro de 2015, com a aprovação do SNC-AP e da nova LEO que, no essencial, estão por implementar. Outro problema que mina a credibilidade das “contas certas” radica na excitação com que o país político e a comunicação social aguardam pelo apuramento do défice ou excedente da execução orçamental, apurada segundo critérios da pura contabilidade orçamental ou de caixa e, paradoxalmente, ignora o parecer do TC sobre a Conta Geral do Estado (CGE), onde se faz uma radiografia mais correta e completa sobre a verdadeira execução orçamental. Em tempos idos o debate sobre a CGE decorria no Parlamento durante 3 dias, onde toda a receita e despesa e outros compromissos eram escalpelizados - hoje decorre em 30 minutos. Estamos esclarecidos? Em síntese, podemos afirmar com rigor, que somente com recurso à contabilidade orçamental, ignorando a contabilidade de acréscimo (patrimonial ou financeira), nunca saberemos exatamente o valor do défice do Estado e muito menos o património líquido, um indicador central para a análise da sustentabilidade e resiliência das finanças públicas. De salientar que o TC tem reportado, com insistência, nos sucessivos relatórios de auditoria à implementação da LEO e do SNC dificuldades e resistências técnicas e políticas na concretização de uma reforma vital para a melhoria da qualidade das contas públicas. A LEO deveria estar em vigor em 2019, depois adiada para 2023 e, por último, para 2026. Como é possível? Incapacidade técnica? Ou evidente falta de vontade política? Informar e esclarecer os portugueses, de forma pedagógica, é verdadeiro serviço público. Negar-lhes informação rigorosa, que torne o processo de escolha dos portugueses mais informado, na base do rigor e da verdade, é um mau serviço prestado à democracia, qualquer que seja a conjuntura em que nos encontremos. 

(1). Estas são algumas das conclusões principais de um livro recentemente editado, Public Net Worth — Accounting, Government and Democracy, de Ian Ball, Willem Buiter, John Crompton, Dag Detter e Jacob Soll."

https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/contas-certas-uma-enorme-falacia?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

01 março 2024

Monarquia orgânica

Causa Tradicionalista

8 de novembro de 2016

"Só a Monarquia Tradicional põe a Pátria acima de tudo

Condenamos o centralismo, somos contra a partidocracia, recusamos o sufrágio universal e este sistema de representatividade, rejeitamos o internacionalismo e toda e qualquer cópia estrangeirada, não permitiremos a destruição da Família, combateremos pela defesa da vida, boicotaremos qualquer (des) Acordo Ortográfico...
O regresso à tradição, como desígnio primeiro do movimento Tradicionalista, impõe a volta da monarquia, mas não a constitucional.
A Monarquia Tradicional é a orgânica e pugnaremos por ela, seja contra os movimentos republicanos, seja contra os monárquicos constitucionalistas e parlamentares.
A monarquia orgânica está alicerçada na aliança entre o REI e o POVO e é obviamente reaccionária, pois não aceitamos as políticas revolucionárias.
Lutaremos pelas bases da Monarquia Tradicional – Família, Município, Província e Estado – como forma de salvar a Nação, impediremos o economicismo materialista burguês, implementaremos o princípio da subsidiariedade, apoiaremos a formação de corporações livres e apartidárias e enfraqueceremos o Estado central para o retorno ao municipalismo."



28 fevereiro 2024

Os segredos da nobreza portuguesa

Basta contratar um bom especialista em genealogia e em breve descobrirá que é descendente de reis e santos. Pode não ser nobre dos oito costados, mas certamente encontrará sangue azul nas veias.


Diogo Araújo Dantas
Licenciado em Economia, foi candidato pelo PPM em 2021 à Câmara do Porto, militante do PSD


Nos próximos cinco minutos vai descobrir tudo o que interessa sobre a fidalguia e a nobreza portuguesa. Ou seja, tudo o que sempre quis saber sobre o sangue azul mas nunca conseguiu saber ou teve vergonha de perguntar. É um conto extraordinário de príncipes e princesas? É um mundo restrito de aristocratas pomposos? Ou será uma alucinação coletiva de saudosistas malucos? A resposta imediata a cada uma destas perguntas é por princípio negativa, mas vou limitar-me a falar de factos e deixo a cada um o juízo. Este tema nunca foi abordado de forma direta e assertiva na imprensa nacional, por isso vou ser brutalmente honesto sobre o assunto.

Existem nobres na República Portuguesa?

A existência de nobres numa República pode parecer um contrassenso à primeira vista. Mas se refletirmos um pouco, chegamos à conclusão que os títulos nobiliárquicos fazem parte do património histórico nacional. Lembram-nos um passado que importa preservar, com feitos sociais e culturais que sublinham aquilo que fomos e construímos. E só um povo com as pazes feitas com o seu passado é que poderá ter futuro.

No entanto, não podemos esquecer a perspetiva histórica. Os títulos nobiliárquicos portugueses só apareceram no século XIV, apesar de antes já existir a nobreza como sinónimo de privilégio. E muitos dos títulos que persistem pertencem ao fim da monarquia e à necessidade de cativar apoios por parte dos últimos reis. Realce ainda que ainda hoje é prática comum na República, a entrega de comendas e medalhas honoríficas, afinal algo que faz parte da natureza humana: a distinção pelos feitos e empreendimentos ao longo da vida.

Quem são os fidalgos portugueses?

Esta é uma pergunta mais interessante do que parece, porque a palavra fidalgo vem de “filho de algo” e é anterior aos títulos nobiliárquicos. Portanto, estariam um grau acima destes últimos, se quisermos dividir a sociedade neste tipo de construções. Mas, passados mais de cem anos sobre a implantação da República, é altura de acabar com a caricatura do nobre falido, de longos bigodes e brasão na lapela de botões dourados. A realidade é diferente, muito diferente. Tenho a honra de ter convivido com os últimos verdadeiros fidalgos portugueses, de uma geração que sobreviveu à República na clandestinidade. Ao contrário da caricatura, aqui não existia presunção, dominação ou altivez petulante. Pelo contrário, construíram a vida na defesa dos valores e tradições familiares, quase sempre acompanhados por um catolicismo conservador. Não havia nada de político ou ideológico, mas uma brandura sensata e recta, que muitas vezes era sinónimo de sacrifício e doação ao próximo. Infelizmente, as gerações seguintes não conseguiram manter este estatuto, logo que perceberam que era também um fardo. Hoje sobraram pequenos resquícios desses tempos – mas bem hajam esses resquícios.

Há um mundo de príncipes e princesas em Portugal?

A resposta, em sentido lato, é um sonoro não. Existe uma aristocracia que tenta imitar eventos que existiram no passado, mas cujo resultado final é um ridículo sem nome. A aristocracia republicana anda de mãos dadas com certa aristocracia dos tempos da monarquia, sendo que ambas têm em comum a vivência de uma alucinação em que se sentem superiores ao resto da população. Só este sentimento, assim como o conceito de clubes restritos e exclusivos, são provas que não entendem nada do que pretendem ser.

Acrescento algo que aprendi desde cedo: alguns dos maiores fidalgos que conheci na vida não tinham brasões, não tinham grandes posses e nem sequer sabiam ler ou escrever. A sua fidalguia vinha do orgulho de serem filhos e netos de alguém honesto, da manutenção das tradições e de uma alma generosa, sacrificada por um trabalho duro de que nunca se queixavam. Desta forma, o mundo romântico de príncipes e princesas não existe há muito em Portugal. Resta dizer que a tal aristocracia nacional tem como grande sonho aproximar-se das Casas Reais do norte da Europa, Espanha e Reino Unido. Mal sabem eles que nem nesses lugares existe o mundo encantado dos livros e filmes.

Qual a relação entre o PPM e a Casa Real?

A maioria dos monárquicos portugueses ainda vive na guerra civil do século XIX. De um lado os apoiantes realistas de Dom Miguel, que são a esmagadora maioria – sendo que do outro lado estão os apoiantes constitucionalistas de Dom Pedro IV. O PPM é a ala liberal e a Casa Real representa a ala absolutista. Sumariamente, são estas divisões e a subjugação institucional ao republicanismo que impossibilitam que a nossa chefia de Estado seja como na maioria dos países mais desenvolvidos do mundo. Nas últimas eleições para a Câmara do Porto, tentei inocentemente unir os dois lados, mas falhei completamente – principalmente pelas circunstâncias relativas à pandemia e pelos jogos políticos de adversários.

Portanto, o PPM é o partido monárquico que a grande maioria dos monárquicos não apoia – é até radicalmente contra. A razão oficial é que a mudança para o Reino de Portugal implicaria uma alteração constitucional e um referendo, nunca uma ideologia política e partidária. Por sua vez, as causas reais estão divididas por distritos e são apoiadas pela Casa Real portuguesa. Salvo honrosas exceções, são apenas cargos sem significado que se esgotam na organização de um jantar irrelevante a cada um, dois ou três anos. Outras organizam muitos eventos culturais de grande interesse, mas que atraem apenas um pequeno nicho de interessados. No entanto, são estes o último reduto da monarquia portuguesa, através do desempenho dum trabalho desinteressado e com sacrifício financeiro.
Os acontecimentos que juntam mais gente são os jantares de algumas das causas reais, cheios de arrivistas com fascínio por romances históricos ou com algum interesse particular. Por isso mesmo, não há gente capaz de fazer um esforço consistente e altruísta por aquilo em que supostamente acreditam ser melhor para Portugal. Sendo assim, o seu sumo é amargo e esgota-se num “viva o Rei” berrado no final.

Como se entra neste círculo?

Até há algumas décadas atrás, não podia. A boa notícia é que hoje em dia tudo é possível. Em primeiro lugar, vamos fazer um pequeno exercício de matemática e probabilidades. Cada um de nós tem ou teve dois pais, quatro avós, oito bisavós, dezasseis trisavós, trinta e dois tetravós e por aí adiante. Ou seja, por volta da metade do século XVII, 2048 ascendentes, numa população nacional de cerca de milhão e meio de habitantes. Mais ainda, somos um país pequeno, com fronteiras muito antigas e que durante muito tempo foi isolado. Podemos pois aferir o óbvio: somos todos primos uns dos outros. Esta reflexão serve sobretudo como exercício de humildade e para mitigar a ideia de que somos únicos e puros – afinal uma fantasia romântica e hedonista. Assim, basta contratar um bom especialista em genealogia (reconhecido como tal pelo Conselho de Nobreza) e em breve descobrirá que é descendente de reis e santos. Há uma grande probabilidade de, por exemplo, ter como antepassado o fundador de Portugal. Pode não ser nobre dos oito costados, mas certamente encontrará sangue azul nas veias. A partir daqui, são vários passos muito simples: ser patrono de uma ordem nobiliárquica, de preferência internacional; colocar os filhos num colégio católico conservador; e não esquecer de editar um livro a proclamar como Dom Miguel foi injustiçado pela História. Cada um julgará onde começa o sarcasmo e termina a realidade destes passos, mas principalmente se vale a pena o esforço. Se leu bem as respostas às perguntas anteriores, o senso comum responderá a esta questão.

27 fevereiro 2024

ADVENTO DA TERCEIRA GRANDE GUERRA

Macron deu um passo sério para iniciar uma guerra mundial, disse o Conselho da Federação Russa

Senador Tsekov: 
As declarações de Macron sobre a Federação Russa deram um passo para iniciar uma guerra mundial




SIMFEROPOL, 27 de fevereiro – RIA Novosti. O senador da região da Crimeia, membro do comitê internacional do Conselho da Federação, Sergei Tsekov, disse à RIA Novosti que o presidente francês Emmanuel Macron, com suas declarações sobre a Rússia, deu um passo sério para desencadear uma nova guerra mundial.
Anteriormente, Macron disse que a UE concordou em criar uma “nona coligação para ataques profundos” - fornecendo à Ucrânia mísseis de médio e longo alcance. Ele também disse que a França fará tudo para evitar que a Rússia “ganhe esta guerra”. Segundo ele, os líderes dos países ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, mas ainda não foi alcançado um consenso.
Na França, começaram a falar sobre guerra após a declaração de Macron sobre a Rússia.

"Macron deveria pensar na sua retórica belicosa e parar. Esta declaração imprudente e irresponsável aproxima a OTAN de uma guerra com a Rússia. Este é outro passo muito sério para realmente iniciar uma nova guerra mundial. Esta é a intenção de prolongar a escalada da guerra mundial. conflito, para intervir ainda mais nele, para coordenar”, disse Tsekov à agência.

Segundo ele, foram os países ocidentais, através das suas políticas seguidas durante mais de uma década, que desencadearam o conflito na Ucrânia."

"Eles, infelizmente, não querem parar este conflito, que também é difícil para eles. Com as suas ações, Macron corre o risco de transferir o conflito para o território francês. Esperemos que os povos dos países europeus detenham estes políticos malucos", disse o senador, enfatizou.
"A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo, Vladimir Putin, chamou o seu objetivo de “a proteção das pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos. Ele observou que a operação especial foi uma medida forçada; a Rússia “não teve chance de fazer o contrário; foram criados riscos de segurança de tal forma que era impossível responder por outros meios”. Segundo ele, a Rússia tenta há 30 anos chegar a um acordo com a OTAN sobre os princípios de segurança na Europa , mas em resposta tem sido confrontada com enganos e mentiras cínicas, ou com tentativas de pressão e chantagem, enquanto a aliança Enquanto isso, apesar dos protestos de Moscou , está se expandindo constantemente e se aproximando das fronteiras da Rússia.


A Duma do Estado aconselhou Macron a não interferir com os agressores.

13 fevereiro 2024

DOUTOR OLIVEIRA SALAZAR - OBRA



Já corre por aí há muito ...

"basicamente tudo certo e quanto a obra feita ainda se poderia acrescentar várias páginas de texto não só no campo material, que é o menos importante de todos.
Na II república o Fundador do "Estado Novo" não fez tudo sózinho, mas foi verdadeiramente o inspirador de tudo. 
Quem o ajudou (levando a esmagadora maioria da população atrás) foram seus colaboradores dedicados (sem embargo de algumas tristes traições tardias e notórias), a maioria escolhida por si e todos tendo-o por exemplo. Carregou o País às suas costas como uma cruz e de nada se cobrou.
Se lhe chamam, ditador, fascista, anti-democrático, conservador, monárquico, republicano, autoritário, ou qualquer outro epiteto (e muito do que lhe chamam não tem nenhum grau de verosimilhança), tal é lateral à sua pessoa. António de Oliveira Salazar era um Homem probo, competente e patriota, governava (e procedia) com recta intenção. 
A sua ideologia chamava-se Portugal. Sobre isso não parece haver dúvida possível em qualquer espectro de opinião.
Foi um estadista (não um simples político) único na História de Portugal e será seguramente dificil, encontrar um governante em toda a História conhecida do mundo um governante que se lhe possa assemelhar.
Até porque não consta haver na História algum "ditador" que tenha sido santo, como bem observou o saudoso Professor (e contador de Histórias) José Hermano Saraiva.
Convinha, por uma vez, tomar consciência da realidade das coisas e dos homens."

BF

SOMENTE PARA AVIVAR A MEMÓRIA

Contrariando ideias preconceituosas antigas, tenho a informar que começo a ter saudades de Salazar…

A propósito de um artigo que o “comediante” comuna Ricardo Pereira publicou na "Visão"

Sr. Ricardo Pereira,

Li ontem, com toda a atenção, o artigo que escreveu na última edição da "Visão", versa o excelso artigo produzido sobre o tema que agora está na moda:

- Quais os Portugueses que mais se evidenciaram ao longo da nossa história. 
Ensaia vomecê ao longo do mesmo artigo um conjunto de afirmações sobre Sua Excelência o Senhor Professor Doutor Oliveira Salazar.

Quem lhe pagou e encomendou o artigo?:

Começa por afirmar a sua admiração pela sua inclusão na famosa "Lista", compara-o a Adolfo Hitler e termina, afirmando, que, se Salazar ganhasse o concurso, seria a primeira vez que teria ganho umas eleições democraticamente.
 
Perante o estilo leviano do artigo e a "piadinha fácil" para quem posta, não surpreende a comparação com Adolfo Hitler, surpreende isso sim, que se tenha esquecido do óbvio.

O tal Adolfo foi eleito democraticamente na Alemanha. E, democraticamente eleito, conquistou quase toda a Europa e democraticamente eleito ordenou o holocausto. Numa guerra onde morreram milhões e milhões de Europeus.

Conclusão óbvia: - As eleições, como as actuais "aparentemente democráticas" valem o que valem. 
Na 2ª Guerra Mundial não morreram Portugueses em combate. 

Sabe vomecê a quem se deve tal feito: - Pois é! Ao tal que não foi democraticamente eleito.

· Sabe vomecê os esforços diplomáticos que foram feitos para evitar a entrada de Portugal na Guerra?

· Sabe quem gizou diariamente a estratégia? Sabe os riscos que corremos? As pressões que sofremos?

. Estimará quantos portugueses teriam morrido se tivéssemos entrado briosamente no conflito? Muitos de nós hoje não estaríamos cá, pois os nossos pais ou avós teriam certamente tombado em combate!

· Sabe o estado em que Salazar herdou o país após a espantosa 1ª República, em que estávamos mais endividados que hoje?

· Sabe a que estado de miséria chegou o povo que em 1928 abominava os partidos políticos, os quais considerava como os criminosos responsáveis pelo estado de ruína a que o país se encontrava, e que hoje estamos igualmente em idêntico estado de ruína por causa dos partidos que tanto gosta e defende!

· Sabe quem delineou, pela primeira vez, a viragem para a actual U.E.?

Pois é: - O tal que não foi democraticamente eleito. Vá verificar, leia e escreva com honestidade
.
Sabe quem fez obra? 

O que mandou construir a Ponte sobre o Tejo, a barragem de Castelo de Bode, o Aeroporto de Lisboa, e muito mais com dinheiro que nunca pediu emprestado, como agora faz a estação de tv onde vomecê manda bacoradas.

Sabe quem nunca abandonou 1 milhão de Portugueses nas ex-colónias à sua sorte/morte? Pois é, pois é. Fácil foi fazer como se fez a seguir ao 25 de Abril. Fugir é sempre fácil, além de ser próprio dos fracos e dos cobardes que também o é escudando-se por detras da camaras de televisão, se assim não fosse não se colocava do lado deles.

Sabe quem morreu na miséria, tendo servido a causa pública sem receber uma atenção, uma recompensa, um prémio, uma benesse, uma jóia, um diamante, que não se reformou após dez anos a roubar, sim, este nem sequer roubou, trabalhou uma vida inteira, e os que agora defende roubam durante dez e reformam-se depois, não com uma mas duas ou três!

Sabe quem foi íntegro no exercício do poder? Pois é, pois é.

Se vomecê tem dúvida que Salazar ganharia todas as eleições durante o período que esteve no poder, está muitíssimo mal informado. Leia. Estude sobre a época. Que era alérgico a elas. Sem dúvida. E com razão, a meu ver.

Estude a 1ª República. Os governos que se sucederam. O desgoverno que se atingiu. Vem daí a alergia. E quanto à censura controlada pela maçonaria "pidesca": - Pois. E a manipulação da informação que temos hoje? Eu preferia a censura do passado, evitaria ter de ler, por exemplo, o que tão infantilmente vomecê escreveu.

Numa palavra: Não escreva sobre o que não sabe pois vomecê como a geração a que pertence empranhou pelos ouvidos pois ainda nem não habitavam os testiculos dos avôs. E ainda tem uma surpresa. Num país infestado pela corrupção, pela mediocridade e pela ambição desmedida pelo poder lacaio do sistema de governo globalista, eu votaria Salazar.

E não seria o único, e ganhava, Garanto-lhe.

Leia e informe-se, a ignorância neste país é desmedida.

** ISTO SÃO FACTOS E NÃO CONVERSA FIADA!

Noutros tempos, houve Portugueses competentes e respeitadores dos interesses do bem público que garantindo a Lei e a Ordem, trabalharam afincadamente e em apenas 40 anos, deixaram OBRA, PAGA COM DINHEIRO PORTUGUÊS mas, em muitos casos, foram "pérolas a porcos".

Segue-se uma "pequena" Lista de Obras de Grande Interesse Nacional que ficaram desse período memorável. 

Na Região de Lisboa:

1) Bairro Social do Arco do Cego
2) Bairro Social da Madre de Deus
3) Bairro Social da Encarnação
4) Bairro Social de Caselas
5) Bairros para Polícias
6) Bairro de Alvalade
7) Aeroporto Internacional da Portela
8) Instituto Superior Técnico
9) Cidade Universitária de Lisboa
10) Biblioteca Nacional
11) Instituto Nacional de Estatística
12) Laboratório Nacional de Engenharia Civil
13) Metropolitano de Lisboa
14) Ponte Salazar
15) Captação e encanamento das águas do Alviela (comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques)
16) Plantação do Parque florestal de Monsanto
17) Estádio Nacional do Jamor
18) Estádio 28 de Maio
19) Auto estrada da Costa do Estoril
20) Hospital Escolar de Santa Maria
21) Instituto Ricardo Jorge
22) Instituto de Oncologia
23) Hospital Egas Moniz
24) Assistência Nacional aos Tuberculosos o que permitiu a obrigatoriedade do rastreio anual às populações estudantil, do Comércio e da Função Pública
25) Electrificação da linha do Estoril
26) Exposição do Mundo Português que permitiu a criação da Praça do Império, hoje Sala de visitas de Lisboa.
27) Monumento aos Descobrimentos
28) Regularização da Estrada Marginal Lisboa-Cascais.
29) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão
30) Criação da Radiotelevisão Portuguesa incluindo a instalação das respectivas antenas retransmissoras necessárias para cobrir todo o território continental
31) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP)
32) Nova Casa da Moeda (no Arco do Cego)

Espalhadas pelo País e Ilhas Adjacentes:

33) Várias Escolas do Magistério Primário.
34) Escolas primárias do Plano dos Centenários em quase todas as Freguesias do País. Cerca de 12.000!
35) Liceus Normais em todas as capitais de Distrito.
36) Escolas Comerciais e Industriais espalhadas de Norte a Sul do País
37) Cidade Universitária de Coimbra (Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral e o reordenamento urbano envolvente)
38) Hospital de S. João no Porto
39) Laboratório de Física e Engenharia Nuclear (na Bobadela – Sacavém) para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação, tornando Portugal no 35º país do Mundo (à época) a dispor de tão moderno equipamento científico.
40) Ponte da Arrábida
41) Ponte Marechal Carmona
42) Construção dos grandes aproveitamentos hidroeléctricos com dezenas de grandes Barragens (por exemplo Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere e Tejo).
43) Construção de várias barragens para regadio e recreio, nomeadamente nas Beiras (como, por exemplo, na Vila de Soure)e por todo o Alentejo.
44) Melhoria geral de toda a rede Rodoviária Nacional.
45) Melhoria geral da Rede Ferroviária e modernização geral das viaturas do Caminho de Ferro.
46) Melhoria, ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional, Estações de Correios e Telecomunicações em geral.
47) Bases aéreas (Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc.)
48) Base naval da Marinha (Alfeite)
49) Navio hospital “Gil Eanes” de apoio à Frota Bacalhoeira
50) Criação das Casas do Povo
51) Criação das Casas dos Pescadores
52) Construção e beneficiação de muitos e diversos Hospitais, (damos como ex. o Hospital Rovisco Pais (Leprosaria) na Tocha (com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha) aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito e o Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid (próximo de Coimbra) com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha, só para citar dois).
53) Plano de colonização interna que permitiu grandes desenvolvimentos agrários em vários pontos quase desabitados do País como, por exemplo, Pegões.
54) Construção de dezenas de Palácios da Justiça e remodelação de muitos Tribunais
55) Construção e remodelação de diversos Edifícios Prisionais e Prisões-escola
56) Construção da Central Termoelétrica do Carregado
57) Criação dos “Livros únicos” para o Ensino Primário e Secundário, o que proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época
58) Criação das Pousadas de Portugal espalhadas por todo o Território
59) Criação da FNAT
60) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA
61) Instituição da ADSE
62) Acolhimento fraterno e seguro a inúmeros refugiados de guerra dos quais se destaca o Sr. Calouste Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento, doou a Fundação com o seu nome, que tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses nos mais diversos ramos do Saber e da Arte.

Quando dizem que tudo isto foi feito à custa da exploração ultramarina, eu respondo:
E o que lá ficou edificado e a seguir destruíram ou não souberam conservar?

Não ficaram inúmeros autóctones com cursos escolares primários, cursos médios e cursos universitários ministrados e pagos pelo Erário Público Português?

Não ficaram todas as Províncias Ultramarinas e nomeadamente Angola e Moçambique dotados de dezenas de CIDADES COMPLETAS onde se incluíam toda a espécie de edifícios habitacionais, Mercados, Redes de abastecimento de águas, Redes de efluentes, Escolas primárias, Liceus, Universidades, Hospitais, Quartéis e toda a espécie de instalações militares e MATERIAL DE GUERRA e até unidades completas de Radiodifusão?

Não ficaram disseminadas pelos territórios inúmeras Pontes e Viadutos, Barragens grandiosas (como Cambambe e Cabora Bassa, só para citar duas), inúmeras Estradas, diversas Linhas de Caminhos de Ferro, Portos de mar e modernos (à época) Aeroportos e Aeródromos, etc. ?

Doutor Oliveira Salazar recebeu um País na Bancarrota, que atravessou as épocas difíceis da Guerra Civil de Espanha e da 2ª Guerra Mundial e teve ainda de enfrentar a Guerra do Ultramar, em três frentes, tendo deixado o País A CRESCER A 6% AO ANO, durante a sua última década de governação e muito mais de 600 toneladas de ouro nas reservas do Estado, é Obra!

QUE FIZERAM OS «DEMOCRATAS» AO MATERIAL DE GUERRA DEPOIS DO 25 ABRIL? 
  
.... CRIME EM CAMARATE!

** Comparem com os dias de hoje, depois de quase 50 anos da LIBERDADE - IGUALDADE - FRATERNIDADE!

No tempo de Jesus Cristo foi perguntado ao povo quem deviam salvar: o ladrão Barrabás ou o salvador Jesus Cristo
Povo escolheu o ladrão……
* Dois mil e vinte quatro anos depois a história repete-se... Como podem, hoje, reconhecer Doutor Oliveira Salazar e reconhecerem a sua obra?

O povo aplaude e vota em ladrões, agora chamados corruptos protegidos pela partidocracia.

Cada POVO tem o que merece mas que é triste, lá isso é!