08 março 2024

“Contas Certas” – Uma enorme falácia!

António Lourenço
A opinião de António Lourenço

Em Portugal, o défice orçamental tem vindo a ser abordado de forma muito pouco rigorosa, com base num conceito inexistente, ilusório e mistificador.

Todos participam, por ação ou omissão (partidos, opinion makers, comunicação social entre outros, incluindo académicos) nesta grande mistificação a que chamámos falácia. 

O termo falácia deriva do latim e significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Na retórica política, uma falácia é um argumento logicamente incoerente, sem fundamento ou inválido na tentativa de provar o que alega. Reconhecer falácias é difícil. A etimologia é muito útil para compreender a realidade económica e das finanças públicas nos países desenvolvidos da OCDE e, do mesmo modo, de Portugal. 

Saiba sempre do que se fala. Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações. A OCDE define integridade “Integrity is one of the pillars of political, economic ans social structures, and a cornerstone of good governance.” Ou seja, sem integridade pública não há boa governação. Está em causa o fracasso da política e da democracia, porque persiste um défice generalizado de integridade pública, que tem por base défice de valores e princípios, de competência e de humildade. 

“As regras orçamentais baseadas no défice e na dívida, pouco fazem para descrever o problema e menos ainda para o gerir. Compreender o verdadeiro estado das finanças públicas requer um balanço completo, orientado pela contabilidade de acréscimo. Isto, por sua vez, abrirá oportunidades para uma melhor gestão de ativos e passivos, o que contribuirá para enfrentar os desafios enfrentados pelos países envelhecidos da OCDE e pelas suas finanças públicas sobrecarregadas. 

Para as economias de mercado menos desenvolvidas, a mensagem principal é que, quanto mais cedo for adotada uma abordagem centrada no património líquido e no balanço para a gestão das finanças públicas, menor será a probabilidade de repetirem alguns dos erros das economias mais desenvolvidas.” (1) 

Todos ou quase todos aceitam uma “verdade” que se baseia numa mistificação. Não temos contas certas (apesar de um superavit em 2019 e em 2023) pela simples razão de que não temos contas completas, devido à inexistência de consolidação de contas no Sector Público. E porquê? Os governos de António Costa não quiseram, erradamente, aproveitar uma das melhores reformas que o governo anterior concebeu – da gestão financeira pública, com suporte legal na Lei do Enquadramento Orçamental (LEO) e no Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP), introduzindo-se as normas internacionais de contabilidade pública (as IPSAS), as quais permitem uma visão mais fidedigna e abrangente das finanças públicas. Foi uma boa reforma que gerou um consenso alargado, embora não fosse perfeita, como nunca são. Esta asserção seria a mesma caso o governo autor desta reforma fosse do PSD ou do PS. Tivesse esta reforma sido cabalmente implementada e hoje estaríamos em condições de falar de “contas certas” com seriedade e rigor. Mas Mário Centeno, preferiu preservar (mal) o status quo. Como refere o Tribunal de Contas (TC) no seu exame a esta reforma, o governo adiou indevida e sistematicamente a sua implementação. Sem o balanço do Estado, devidamente consolidado, evidenciando com rigor o ativo global e o passivo global não estamos a ser rigorosos e a falar verdade aos portugueses. Não é um mero exercício contabilístico. É rigor. É um instrumento de gestão e boa prestação de contas, que constitui um dos atos mais nobres e dignos de qualquer responsável político ou gestor, em especial no caso da gestão pública, em que estão em causa os recursos públicos. 

Porque o povo português precisa e merece a verdade, para fazer boas escolhas. Todavia, em matéria de “contas certas” tem sido massacrado com demagogia, ilusões e distorção da realidade, permitida pelas insuficiências do modelo atual de produção das contas públicas, alicerçado num sistema de contabilidade de caixa, que deve ser substituído por um sistema de contabilidade de acréscimo com base nas IPSAS, como previsto na reforma lançada em setembro de 2015. Poderíamos ir mais longe e falar de opacidade. Alguns economistas e jornalistas da área económica têm consciência da realidade, mas preferem “não fazer ondas” admitindo, no entanto, que estas contas certas são um mito. Outros falam no risco de ser revelada a verdade e isso poder gerar desconfiança e perturbar os mercados. Faltar à verdade é que pode ser fator gerador de desconfiança e insegurança nos mercados. 

Em rigor não é possível governar bem sem boas contas, assim como não é possível responsabilizar com justiça sem contas verdadeiras e completas. A correta elaboração de contas, sem esconder ou esquecer qualquer informação, é uma necessidade e um dever inerentes à gestão publica, que deve ser pautada de forma cada vez mais exigente, em termos de conteúdo, qualidade técnica, tempestividade, completude, fiabilidade e plurianualidade, deste modo constituindo um fator de confiança. Muitos agentes políticos e técnicos recusam o rigor nas finanças publicas, por ignorância ou má-fé, preferindo ignorar a verdade, que seria proporcionada pela implementação da reforma da gestão financeira pública. E a verdade só pode ser alcançada com contas completas e não com “contas certas”, que, pouco ou nada significam. Alguém está em condições de garantir que todas as despesas e receitas do Estado estão integralmente contabilizadas? Ou melhor ainda, alguém está em condições de garantir a completude das contas com base num balanço do Estado, onde constem todos os seus ativos e passivos? 

O foco deve estar no balanço do sector público, porque este representa o quadro mais completo da saúde económico-financeira, a verdadeira radiografia das finanças públicas. Este caminho está por percorrer e sem ele a verdade não está ao nosso alcance, porque a realidade é bem diferente, evidenciando a natureza muito frágil das contas públicas nacionais. Como a história tem mostrado, a generalidade das crises financeiras vividas pelo mundo contemporâneo, assentaram em “arranjos contabilísticos” e não em contas. Um dos corolários da crise financeira global de 2008 foi a identificação de múltiplas deficiências nas práticas contabilísticas e de relato das entidades públicas (e de Portugal, em particular), tendo sido evidente a relevância de um relato económico-financeiro abrangente, fiável e tempestivo no sector público e a necessidade de uma contabilidade de acréscimo harmonizada e comparável, no quadro da União Europeia (EU). Em Portugal, nos últimos anos existiu um processo de negação e de recusa em seguirmos o rumo correto, definido e aprovado em setembro de 2015, com a aprovação do SNC-AP e da nova LEO que, no essencial, estão por implementar. Outro problema que mina a credibilidade das “contas certas” radica na excitação com que o país político e a comunicação social aguardam pelo apuramento do défice ou excedente da execução orçamental, apurada segundo critérios da pura contabilidade orçamental ou de caixa e, paradoxalmente, ignora o parecer do TC sobre a Conta Geral do Estado (CGE), onde se faz uma radiografia mais correta e completa sobre a verdadeira execução orçamental. Em tempos idos o debate sobre a CGE decorria no Parlamento durante 3 dias, onde toda a receita e despesa e outros compromissos eram escalpelizados - hoje decorre em 30 minutos. Estamos esclarecidos? Em síntese, podemos afirmar com rigor, que somente com recurso à contabilidade orçamental, ignorando a contabilidade de acréscimo (patrimonial ou financeira), nunca saberemos exatamente o valor do défice do Estado e muito menos o património líquido, um indicador central para a análise da sustentabilidade e resiliência das finanças públicas. De salientar que o TC tem reportado, com insistência, nos sucessivos relatórios de auditoria à implementação da LEO e do SNC dificuldades e resistências técnicas e políticas na concretização de uma reforma vital para a melhoria da qualidade das contas públicas. A LEO deveria estar em vigor em 2019, depois adiada para 2023 e, por último, para 2026. Como é possível? Incapacidade técnica? Ou evidente falta de vontade política? Informar e esclarecer os portugueses, de forma pedagógica, é verdadeiro serviço público. Negar-lhes informação rigorosa, que torne o processo de escolha dos portugueses mais informado, na base do rigor e da verdade, é um mau serviço prestado à democracia, qualquer que seja a conjuntura em que nos encontremos. 

(1). Estas são algumas das conclusões principais de um livro recentemente editado, Public Net Worth — Accounting, Government and Democracy, de Ian Ball, Willem Buiter, John Crompton, Dag Detter e Jacob Soll."

https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/contas-certas-uma-enorme-falacia?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

01 março 2024

Monarquia orgânica

Causa Tradicionalista

8 de novembro de 2016

"Só a Monarquia Tradicional põe a Pátria acima de tudo

Condenamos o centralismo, somos contra a partidocracia, recusamos o sufrágio universal e este sistema de representatividade, rejeitamos o internacionalismo e toda e qualquer cópia estrangeirada, não permitiremos a destruição da Família, combateremos pela defesa da vida, boicotaremos qualquer (des) Acordo Ortográfico...
O regresso à tradição, como desígnio primeiro do movimento Tradicionalista, impõe a volta da monarquia, mas não a constitucional.
A Monarquia Tradicional é a orgânica e pugnaremos por ela, seja contra os movimentos republicanos, seja contra os monárquicos constitucionalistas e parlamentares.
A monarquia orgânica está alicerçada na aliança entre o REI e o POVO e é obviamente reaccionária, pois não aceitamos as políticas revolucionárias.
Lutaremos pelas bases da Monarquia Tradicional – Família, Município, Província e Estado – como forma de salvar a Nação, impediremos o economicismo materialista burguês, implementaremos o princípio da subsidiariedade, apoiaremos a formação de corporações livres e apartidárias e enfraqueceremos o Estado central para o retorno ao municipalismo."



28 fevereiro 2024

Os segredos da nobreza portuguesa

Basta contratar um bom especialista em genealogia 
e em breve descobrirá que é descendente de reis e santos. Pode não ser nobre dos oito costados, mas certamente encontrará sangue azul nas veias.


Diogo Araújo Dantas
Licenciado em Economia, foi candidato pelo PPM em 2021 à Câmara do Porto, militante do PSD



Nos próximos cinco minutos vai descobrir tudo o que interessa sobre a fidalguia e a nobreza portuguesa. Ou seja, tudo o que sempre quis saber sobre o sangue azul mas nunca conseguiu saber ou teve vergonha de perguntar. É um conto extraordinário de príncipes e princesas? É um mundo restrito de aristocratas pomposos? Ou será uma alucinação coletiva de saudosistas malucos? A resposta imediata a cada uma destas perguntas é por princípio negativa, mas vou limitar-me a falar de factos e deixo a cada um o juízo. Este tema nunca foi abordado de forma direta e assertiva na imprensa nacional, por isso vou ser brutalmente honesto sobre o assunto.

Existem nobres na República Portuguesa?

A existência de nobres numa República pode parecer um contrassenso à primeira vista. Mas se refletirmos um pouco, chegamos à conclusão que os títulos nobiliárquicos fazem parte do património histórico nacional. Lembram-nos um passado que importa preservar, com feitos sociais e culturais que sublinham aquilo que fomos e construímos. E só um povo com as pazes feitas com o seu passado é que poderá ter futuro.

No entanto, não podemos esquecer a perspetiva histórica. Os títulos nobiliárquicos portugueses só apareceram no século XIV, apesar de antes já existir a nobreza como sinónimo de privilégio. E muitos dos títulos que persistem pertencem ao fim da monarquia e à necessidade de cativar apoios por parte dos últimos reis. Realce ainda que ainda hoje é prática comum na República, a entrega de comendas e medalhas honoríficas, afinal algo que faz parte da natureza humana: a distinção pelos feitos e empreendimentos ao longo da vida.

Quem são os fidalgos portugueses?

Esta é uma pergunta mais interessante do que parece, porque a palavra fidalgo vem de “filho de algo” e é anterior aos títulos nobiliárquicos. Portanto, estariam um grau acima destes últimos, se quisermos dividir a sociedade neste tipo de construções. Mas, passados mais de cem anos sobre a implantação da República, é altura de acabar com a caricatura do nobre falido, de longos bigodes e brasão na lapela de botões dourados. A realidade é diferente, muito diferente. Tenho a honra de ter convivido com os últimos verdadeiros fidalgos portugueses, de uma geração que sobreviveu à República na clandestinidade. Ao contrário da caricatura, aqui não existia presunção, dominação ou altivez petulante. Pelo contrário, construíram a vida na defesa dos valores e tradições familiares, quase sempre acompanhados por um catolicismo conservador. Não havia nada de político ou ideológico, mas uma brandura sensata e recta, que muitas vezes era sinónimo de sacrifício e doação ao próximo. Infelizmente, as gerações seguintes não conseguiram manter este estatuto, logo que perceberam que era também um fardo. Hoje sobraram pequenos resquícios desses tempos – mas bem hajam esses resquícios.

Há um mundo de príncipes e princesas em Portugal?

A resposta, em sentido lato, é um sonoro não. Existe uma aristocracia que tenta imitar eventos que existiram no passado, mas cujo resultado final é um ridículo sem nome. A aristocracia republicana anda de mãos dadas com certa aristocracia dos tempos da monarquia, sendo que ambas têm em comum a vivência de uma alucinação em que se sentem superiores ao resto da população. Só este sentimento, assim como o conceito de clubes restritos e exclusivos, são provas que não entendem nada do que pretendem ser.

Acrescento algo que aprendi desde cedo: alguns dos maiores fidalgos que conheci na vida não tinham brasões, não tinham grandes posses e nem sequer sabiam ler ou escrever. A sua fidalguia vinha do orgulho de serem filhos e netos de alguém honesto, da manutenção das tradições e de uma alma generosa, sacrificada por um trabalho duro de que nunca se queixavam. Desta forma, o mundo romântico de príncipes e princesas não existe há muito em Portugal. Resta dizer que a tal aristocracia nacional tem como grande sonho aproximar-se das Casas Reais do norte da Europa, Espanha e Reino Unido. Mal sabem eles que nem nesses lugares existe o mundo encantado dos livros e filmes.

Qual a relação entre o PPM e a Casa Real?

A maioria dos monárquicos portugueses ainda vive na guerra civil do século XIX. De um lado os apoiantes realistas de Dom Miguel, que são a esmagadora maioria – sendo que do outro lado estão os apoiantes constitucionalistas de Dom Pedro IV. O PPM é a ala liberal e a Casa Real representa a ala absolutista. Sumariamente, são estas divisões e a subjugação institucional ao republicanismo que impossibilitam que a nossa chefia de Estado seja como na maioria dos países mais desenvolvidos do mundo. Nas últimas eleições para a Câmara do Porto, tentei inocentemente unir os dois lados, mas falhei completamente – principalmente pelas circunstâncias relativas à pandemia e pelos jogos políticos de adversários.

Portanto, o PPM é o partido monárquico que a grande maioria dos monárquicos não apoia – é até radicalmente contra. A razão oficial é que a mudança para o Reino de Portugal implicaria uma alteração constitucional e um referendo, nunca uma ideologia política e partidária. Por sua vez, as causas reais estão divididas por distritos e são apoiadas pela Casa Real portuguesa. Salvo honrosas exceções, são apenas cargos sem significado que se esgotam na organização de um jantar irrelevante a cada um, dois ou três anos. Outras organizam muitos eventos culturais de grande interesse, mas que atraem apenas um pequeno nicho de interessados. No entanto, são estes o último reduto da monarquia portuguesa, através do desempenho dum trabalho desinteressado e com sacrifício financeiro.
Os acontecimentos que juntam mais gente são os jantares de algumas das causas reais, cheios de arrivistas com fascínio por romances históricos ou com algum interesse particular. Por isso mesmo, não há gente capaz de fazer um esforço consistente e altruísta por aquilo em que supostamente acreditam ser melhor para Portugal. Sendo assim, o seu sumo é amargo e esgota-se num “viva o Rei” berrado no final.

Como se entra neste círculo?

Até há algumas décadas atrás, não podia. A boa notícia é que hoje em dia tudo é possível. Em primeiro lugar, vamos fazer um pequeno exercício de matemática e probabilidades. Cada um de nós tem ou teve dois pais, quatro avós, oito bisavós, dezasseis trisavós, trinta e dois tetravós e por aí adiante. Ou seja, por volta da metade do século XVII, 2048 ascendentes, numa população nacional de cerca de milhão e meio de habitantes. Mais ainda, somos um país pequeno, com fronteiras muito antigas e que durante muito tempo foi isolado. Podemos pois aferir o óbvio: somos todos primos uns dos outros. Esta reflexão serve sobretudo como exercício de humildade e para mitigar a ideia de que somos únicos e puros – afinal uma fantasia romântica e hedonista. Assim, basta contratar um bom especialista em genealogia (reconhecido como tal pelo Conselho de Nobreza) e em breve descobrirá que é descendente de reis e santos. Há uma grande probabilidade de, por exemplo, ter como antepassado o fundador de Portugal. Pode não ser nobre dos oito costados, mas certamente encontrará sangue azul nas veias. A partir daqui, são vários passos muito simples: ser patrono de uma ordem nobiliárquica, de preferência internacional; colocar os filhos num colégio católico conservador; e não esquecer de editar um livro a proclamar como Dom Miguel foi injustiçado pela História. Cada um julgará onde começa o sarcasmo e termina a realidade destes passos, mas principalmente se vale a pena o esforço. Se leu bem as respostas às perguntas anteriores, o senso comum responderá a esta questão.

27 fevereiro 2024

ADVENTO DA TERCEIRA GRANDE GUERRA

Macron deu um passo sério para iniciar uma guerra mundial, disse o Conselho da Federação Russa

Senador Tsekov: 
As declarações de Macron sobre a Federação Russa deram um passo para iniciar uma guerra mundial




SIMFEROPOL, 27 de fevereiro – RIA Novosti. O senador da região da Crimeia, membro do comitê internacional do Conselho da Federação, Sergei Tsekov, disse à RIA Novosti que o presidente francês Emmanuel Macron, com suas declarações sobre a Rússia, deu um passo sério para desencadear uma nova guerra mundial.
Anteriormente, Macron disse que a UE concordou em criar uma “nona coligação para ataques profundos” - fornecendo à Ucrânia mísseis de médio e longo alcance. Ele também disse que a França fará tudo para evitar que a Rússia “ganhe esta guerra”. Segundo ele, os líderes dos países ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, mas ainda não foi alcançado um consenso.
Na França, começaram a falar sobre guerra após a declaração de Macron sobre a Rússia.

"Macron deveria pensar na sua retórica belicosa e parar. Esta declaração imprudente e irresponsável aproxima a OTAN de uma guerra com a Rússia. Este é outro passo muito sério para realmente iniciar uma nova guerra mundial. Esta é a intenção de prolongar a escalada da guerra mundial. conflito, para intervir ainda mais nele, para coordenar”, disse Tsekov à agência.

Segundo ele, foram os países ocidentais, através das suas políticas seguidas durante mais de uma década, que desencadearam o conflito na Ucrânia."

"Eles, infelizmente, não querem parar este conflito, que também é difícil para eles. Com as suas ações, Macron corre o risco de transferir o conflito para o território francês. Esperemos que os povos dos países europeus detenham estes políticos malucos", disse o senador, enfatizou.
"A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo, Vladimir Putin, chamou o seu objetivo de “a proteção das pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos. Ele observou que a operação especial foi uma medida forçada; a Rússia “não teve chance de fazer o contrário; foram criados riscos de segurança de tal forma que era impossível responder por outros meios”. Segundo ele, a Rússia tenta há 30 anos chegar a um acordo com a OTAN sobre os princípios de segurança na Europa , mas em resposta tem sido confrontada com enganos e mentiras cínicas, ou com tentativas de pressão e chantagem, enquanto a aliança Enquanto isso, apesar dos protestos de Moscou , está se expandindo constantemente e se aproximando das fronteiras da Rússia.


A Duma do Estado aconselhou Macron a não interferir com os agressores.

13 fevereiro 2024

DOUTOR OLIVEIRA SALAZAR - OBRA



Já corre por aí há muito ...

"basicamente tudo certo e quanto a obra feita ainda se poderia acrescentar várias páginas de texto não só no campo material, que é o menos importante de todos.
Na II república o Fundador do "Estado Novo" não fez tudo sózinho, mas foi verdadeiramente o inspirador de tudo. 
Quem o ajudou (levando a esmagadora maioria da população atrás) foram seus colaboradores dedicados (sem embargo de algumas tristes traições tardias e notórias), a maioria escolhida por si e todos tendo-o por exemplo. Carregou o País às suas costas como uma cruz e de nada se cobrou.
Se lhe chamam, ditador, fascista, anti-democrático, conservador, monárquico, republicano, autoritário, ou qualquer outro epiteto (e muito do que lhe chamam não tem nenhum grau de verosimilhança), tal é lateral à sua pessoa. António de Oliveira Salazar era um Homem probo, competente e patriota, governava (e procedia) com recta intenção. 
A sua ideologia chamava-se Portugal. Sobre isso não parece haver dúvida possível em qualquer espectro de opinião.
Foi um estadista (não um simples político) único na História de Portugal e será seguramente dificil, encontrar um governante em toda a História conhecida do mundo um governante que se lhe possa assemelhar.
Até porque não consta haver na História algum "ditador" que tenha sido santo, como bem observou o saudoso Professor (e contador de Histórias) José Hermano Saraiva.
Convinha, por uma vez, tomar consciência da realidade das coisas e dos homens."

BF

SOMENTE PARA AVIVAR A MEMÓRIA

Contrariando ideias preconceituosas antigas, tenho a informar que começo a ter saudades de Salazar…

A propósito de um artigo que o “comediante” comuna Ricardo Pereira publicou na "Visão"

Sr. Ricardo Pereira,

Li ontem, com toda a atenção, o artigo que escreveu na última edição da "Visão", versa o excelso artigo produzido sobre o tema que agora está na moda:

- Quais os Portugueses que mais se evidenciaram ao longo da nossa história. 
Ensaia vomecê ao longo do mesmo artigo um conjunto de afirmações sobre Sua Excelência o Senhor Professor Doutor Oliveira Salazar.

Quem lhe pagou e encomendou o artigo?:

Começa por afirmar a sua admiração pela sua inclusão na famosa "Lista", compara-o a Adolfo Hitler e termina, afirmando, que, se Salazar ganhasse o concurso, seria a primeira vez que teria ganho umas eleições democraticamente.
 
Perante o estilo leviano do artigo e a "piadinha fácil" para quem posta, não surpreende a comparação com Adolfo Hitler, surpreende isso sim, que se tenha esquecido do óbvio.

O tal Adolfo foi eleito democraticamente na Alemanha. E, democraticamente eleito, conquistou quase toda a Europa e democraticamente eleito ordenou o holocausto. Numa guerra onde morreram milhões e milhões de Europeus.

Conclusão óbvia: - As eleições, como as actuais "aparentemente democráticas" valem o que valem. 
Na 2ª Guerra Mundial não morreram Portugueses em combate. 

Sabe vomecê a quem se deve tal feito: - Pois é! Ao tal que não foi democraticamente eleito.

· Sabe vomecê os esforços diplomáticos que foram feitos para evitar a entrada de Portugal na Guerra?

· Sabe quem gizou diariamente a estratégia? Sabe os riscos que corremos? As pressões que sofremos?

. Estimará quantos portugueses teriam morrido se tivéssemos entrado briosamente no conflito? Muitos de nós hoje não estaríamos cá, pois os nossos pais ou avós teriam certamente tombado em combate!

· Sabe o estado em que Salazar herdou o país após a espantosa 1ª República, em que estávamos mais endividados que hoje?

· Sabe a que estado de miséria chegou o povo que em 1928 abominava os partidos políticos, os quais considerava como os criminosos responsáveis pelo estado de ruína a que o país se encontrava, e que hoje estamos igualmente em idêntico estado de ruína por causa dos partidos que tanto gosta e defende!

· Sabe quem delineou, pela primeira vez, a viragem para a actual U.E.?

Pois é: - O tal que não foi democraticamente eleito. Vá verificar, leia e escreva com honestidade
.
Sabe quem fez obra? 

O que mandou construir a Ponte sobre o Tejo, a barragem de Castelo de Bode, o Aeroporto de Lisboa, e muito mais com dinheiro que nunca pediu emprestado, como agora faz a estação de tv onde vomecê manda bacoradas.

Sabe quem nunca abandonou 1 milhão de Portugueses nas ex-colónias à sua sorte/morte? Pois é, pois é. Fácil foi fazer como se fez a seguir ao 25 de Abril. Fugir é sempre fácil, além de ser próprio dos fracos e dos cobardes que também o é escudando-se por detras da camaras de televisão, se assim não fosse não se colocava do lado deles.

Sabe quem morreu na miséria, tendo servido a causa pública sem receber uma atenção, uma recompensa, um prémio, uma benesse, uma jóia, um diamante, que não se reformou após dez anos a roubar, sim, este nem sequer roubou, trabalhou uma vida inteira, e os que agora defende roubam durante dez e reformam-se depois, não com uma mas duas ou três!

Sabe quem foi íntegro no exercício do poder? Pois é, pois é.

Se vomecê tem dúvida que Salazar ganharia todas as eleições durante o período que esteve no poder, está muitíssimo mal informado. Leia. Estude sobre a época. Que era alérgico a elas. Sem dúvida. E com razão, a meu ver.

Estude a 1ª República. Os governos que se sucederam. O desgoverno que se atingiu. Vem daí a alergia. E quanto à censura controlada pela maçonaria "pidesca": - Pois. E a manipulação da informação que temos hoje? Eu preferia a censura do passado, evitaria ter de ler, por exemplo, o que tão infantilmente vomecê escreveu.

Numa palavra: Não escreva sobre o que não sabe pois vomecê como a geração a que pertence empranhou pelos ouvidos pois ainda nem não habitavam os testiculos dos avôs. E ainda tem uma surpresa. Num país infestado pela corrupção, pela mediocridade e pela ambição desmedida pelo poder lacaio do sistema de governo globalista, eu votaria Salazar.

E não seria o único, e ganhava, Garanto-lhe.

Leia e informe-se, a ignorância neste país é desmedida.

** ISTO SÃO FACTOS E NÃO CONVERSA FIADA!

Noutros tempos, houve Portugueses competentes e respeitadores dos interesses do bem público que garantindo a Lei e a Ordem, trabalharam afincadamente e em apenas 40 anos, deixaram OBRA, PAGA COM DINHEIRO PORTUGUÊS mas, em muitos casos, foram "pérolas a porcos".

Segue-se uma "pequena" Lista de Obras de Grande Interesse Nacional que ficaram desse período memorável. 

Na Região de Lisboa:

1) Bairro Social do Arco do Cego
2) Bairro Social da Madre de Deus
3) Bairro Social da Encarnação
4) Bairro Social de Caselas
5) Bairros para Polícias
6) Bairro de Alvalade
7) Aeroporto Internacional da Portela
8) Instituto Superior Técnico
9) Cidade Universitária de Lisboa
10) Biblioteca Nacional
11) Instituto Nacional de Estatística
12) Laboratório Nacional de Engenharia Civil
13) Metropolitano de Lisboa
14) Ponte Salazar
15) Captação e encanamento das águas do Alviela (comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques)
16) Plantação do Parque florestal de Monsanto
17) Estádio Nacional do Jamor
18) Estádio 28 de Maio
19) Auto estrada da Costa do Estoril
20) Hospital Escolar de Santa Maria
21) Instituto Ricardo Jorge
22) Instituto de Oncologia
23) Hospital Egas Moniz
24) Assistência Nacional aos Tuberculosos o que permitiu a obrigatoriedade do rastreio anual às populações estudantil, do Comércio e da Função Pública
25) Electrificação da linha do Estoril
26) Exposição do Mundo Português que permitiu a criação da Praça do Império, hoje Sala de visitas de Lisboa.
27) Monumento aos Descobrimentos
28) Regularização da Estrada Marginal Lisboa-Cascais.
29) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão
30) Criação da Radiotelevisão Portuguesa incluindo a instalação das respectivas antenas retransmissoras necessárias para cobrir todo o território continental
31) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP)
32) Nova Casa da Moeda (no Arco do Cego)

Espalhadas pelo País e Ilhas Adjacentes:

33) Várias Escolas do Magistério Primário.
34) Escolas primárias do Plano dos Centenários em quase todas as Freguesias do País. Cerca de 12.000!
35) Liceus Normais em todas as capitais de Distrito.
36) Escolas Comerciais e Industriais espalhadas de Norte a Sul do País
37) Cidade Universitária de Coimbra (Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral e o reordenamento urbano envolvente)
38) Hospital de S. João no Porto
39) Laboratório de Física e Engenharia Nuclear (na Bobadela – Sacavém) para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação, tornando Portugal no 35º país do Mundo (à época) a dispor de tão moderno equipamento científico.
40) Ponte da Arrábida
41) Ponte Marechal Carmona
42) Construção dos grandes aproveitamentos hidroeléctricos com dezenas de grandes Barragens (por exemplo Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere e Tejo).
43) Construção de várias barragens para regadio e recreio, nomeadamente nas Beiras (como, por exemplo, na Vila de Soure)e por todo o Alentejo.
44) Melhoria geral de toda a rede Rodoviária Nacional.
45) Melhoria geral da Rede Ferroviária e modernização geral das viaturas do Caminho de Ferro.
46) Melhoria, ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional, Estações de Correios e Telecomunicações em geral.
47) Bases aéreas (Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc.)
48) Base naval da Marinha (Alfeite)
49) Navio hospital “Gil Eanes” de apoio à Frota Bacalhoeira
50) Criação das Casas do Povo
51) Criação das Casas dos Pescadores
52) Construção e beneficiação de muitos e diversos Hospitais, (damos como ex. o Hospital Rovisco Pais (Leprosaria) na Tocha (com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha) aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito e o Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid (próximo de Coimbra) com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha, só para citar dois).
53) Plano de colonização interna que permitiu grandes desenvolvimentos agrários em vários pontos quase desabitados do País como, por exemplo, Pegões.
54) Construção de dezenas de Palácios da Justiça e remodelação de muitos Tribunais
55) Construção e remodelação de diversos Edifícios Prisionais e Prisões-escola
56) Construção da Central Termoelétrica do Carregado
57) Criação dos “Livros únicos” para o Ensino Primário e Secundário, o que proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época
58) Criação das Pousadas de Portugal espalhadas por todo o Território
59) Criação da FNAT
60) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA
61) Instituição da ADSE
62) Acolhimento fraterno e seguro a inúmeros refugiados de guerra dos quais se destaca o Sr. Calouste Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento, doou a Fundação com o seu nome, que tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses nos mais diversos ramos do Saber e da Arte.

Quando dizem que tudo isto foi feito à custa da exploração ultramarina, eu respondo:
E o que lá ficou edificado e a seguir destruíram ou não souberam conservar?

Não ficaram inúmeros autóctones com cursos escolares primários, cursos médios e cursos universitários ministrados e pagos pelo Erário Público Português?

Não ficaram todas as Províncias Ultramarinas e nomeadamente Angola e Moçambique dotados de dezenas de CIDADES COMPLETAS onde se incluíam toda a espécie de edifícios habitacionais, Mercados, Redes de abastecimento de águas, Redes de efluentes, Escolas primárias, Liceus, Universidades, Hospitais, Quartéis e toda a espécie de instalações militares e MATERIAL DE GUERRA e até unidades completas de Radiodifusão?

Não ficaram disseminadas pelos territórios inúmeras Pontes e Viadutos, Barragens grandiosas (como Cambambe e Cabora Bassa, só para citar duas), inúmeras Estradas, diversas Linhas de Caminhos de Ferro, Portos de mar e modernos (à época) Aeroportos e Aeródromos, etc. ?

Doutor Oliveira Salazar recebeu um País na Bancarrota, que atravessou as épocas difíceis da Guerra Civil de Espanha e da 2ª Guerra Mundial e teve ainda de enfrentar a Guerra do Ultramar, em três frentes, tendo deixado o País A CRESCER A 6% AO ANO, durante a sua última década de governação e muito mais de 600 toneladas de ouro nas reservas do Estado, é Obra!

QUE FIZERAM OS «DEMOCRATAS» AO MATERIAL DE GUERRA DEPOIS DO 25 ABRIL? 
  
.... CRIME EM CAMARATE!

** Comparem com os dias de hoje, depois de quase 50 anos da LIBERDADE - IGUALDADE - FRATERNIDADE!

No tempo de Jesus Cristo foi perguntado ao povo quem deviam salvar: o ladrão Barrabás ou o salvador Jesus Cristo
Povo escolheu o ladrão……
* Dois mil e vinte quatro anos depois a história repete-se... Como podem, hoje, reconhecer Doutor Oliveira Salazar e reconhecerem a sua obra?

O povo aplaude e vota em ladrões, agora chamados corruptos protegidos pela partidocracia.

Cada POVO tem o que merece mas que é triste, lá isso é!