29 março 2022

D. Duarte Pio

Duarte Pio, Duque de Bragança pretendente à Chefia da Casa Real Portuguesa tem *ADN de Dom João VI ?
 
Nasceu no estrangeiro pode ser o sucessor do último Rei de Portugal, Dom Manuel II ?


De acordo com a tradição monárquica o último Príncipe Real de Portugal fora D. Luís Filipe, e fora também ele o último Duque de Bragança em tempo de vigência da Monarquia. Por esse motivo, o título de "Duque de Bragança" jamais poderia passar para a linhagem do ramo Miguelista do qual Duarte Pio descende, não só porque essa linhagem havia sido banida perpetuamente por Carta de Lei da rainha D. Maria II de Portugal, datada de 19 de dezembro de 1834, e reforçada pela Constituição Monárquica Portuguesa de 1838, mas também porque foi liderada apenas por primos estrangeiros em 5º grau (e até graus mais distantes) do último monarca português, e, por esse motivo, nem sequer representavam parentes válidos à luz da Lei. É que o facto de não deter-se nacionalidade portuguesa originária constitui um factor imediato de exclusão da sucessão ao trono em Portugal. Por esse mesmo motivo, ainda que não houvesse outros, os pretendentes Miguelistas ficaram de imediato sem direitos dinásticos: Miguel Januário de Bragança nasceu em Kleinheubach, na Alemanha; Duarte Nuno de Bragança nasceu em Seebenstein, na Áustria; e Duarte Pio nasceu em Berna, na Suíça, fora da Legação de Portugal.


*DNA (ácido desoxirribonucleico) é um ácido nucleico que apresenta todas as informações genéticas de um indivíduo. O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um tipo de ácido nucleico que possui papel fundamental na hereditariedade, sendo considerado o portador da mensagem genética.
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Pretendente
Duarte Pio de Bragança




Duarte Pio discurso no Jantar Real dos Quarenta os conjurados em 2008.
Reivindicação
Título Príncipe Real de Portugal e Duque de Bragança
Predecessor Duarte Nuno de Bragança
Último monarca D. Manuel II de Portugal
Ligação com o último monarca 9.º grau de parentesco pela linha colateral (Código Civil e Código de Direito Canónico)

Vida
Cônjuge Isabel de Herédia
Descendência
Afonso
Maria Francisca
Dinis
Nome completo Duarte Pio de Bragança
Casa Casa de Bragança
Pai Duarte Nuno de Bragança
Mãe Maria Francisca de Orléans e Bragança
Nascimento 15 de maio de 1945 (77 anos)
Berna, Suíça
Religião Catolicismo


Assinatura.

Duarte Pio de Bragança[1] GMNSC (Berna, Suíça, 15 de maio de 1945) é, na atualidade, pretendente à Coroa de Portugal e ao título de duque de Bragança.[2]

Duarte Pio de Bragança é filho de Duarte Nuno de Bragança, por sua vez neto de D. Miguel I, e de sua esposa Maria Francisca de Orléans e Bragança, trineta de D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil, no casamento que uniu os dois ramos, miguelista e liberal, da Casa de Bragança.

Casou a 13 de maio de 1995 com Isabel de Herédia, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, sob a presidência de D. António Ribeiro, Cardeal-Patriarca de Lisboa. Em 1996 nasceu o seu filho primogénito e herdeiro, Afonso de Santa Maria de Bragança.

Primeiros anos

Duarte Pio de Bragança nasceu em Berna, na Suíça, fora da Legação de Portugal,[3] a 15 de maio de 1945. Foi o primeiro filho do pretendente Duarte Nuno de Bragança e da princesa Maria Francisca de Orléans e Bragança. Os seus padrinhos de batismo foram, por representação, o Papa Pio XII, a rainha-viúva Amélia de Orleães e a princesa Aldegundes do Liechtenstein.[4]

Os descendentes do ramo Miguelista da Família Bragança foram autorizados a regressar a Portugal pela Lei n.º 2040, de 27 de maio de 1950.[5]

A família fixou residência na Quinta da Bela Vista, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, propriedade de Maria Manuela Borges de Quental Calheiros, condessa da Covilhã, e do seu consorte, Dr. Miguel Gentil Quina, conde consorte da Covilhã. Posteriormente, mudou-se para o Palácio de São Marcos, uma propriedade em São Silvestre, nos arredores de Coimbra,[6] que foi parcialmente cedida pela Fundação da Casa de Bragança para servir de residência à família. Sem fortuna e "sem meios financeiros para sustentarem a propriedade",[7] a família retornada pagava as suas despesas com donativos de apoiantes da Causa Monárquica. Mais tarde, foi em Santar que Duarte Pio conseguiu a sua primeira residência pessoal em Portugal.

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