(Joseph Praetorius, in Facebook, 12/03/2025, Revisão da Estátua)

A questão das presidenciais romenas
tornou-se problema comum
dos povos da Europa.
A questão fundamental está perfeitamente colocada. É a de um país a quem prometeram a prosperidade e a paz, ao mesmo tempo que o encaminham para a guerra, querendo assenhorear-se dos seus recursos e compensando-o com míseras subvenções – a minhoca na ponta do anzol – o que se projeta como um negócio do outro mundo. Querem retirar tudo o que naquela terra há. O gás, o petróleo, o oiro serão evidentemente outras tantas razões para tornar, pela pilhagem, os romenos mais pobres.
Não falando já das próprias vidas, neste insulto supremo da transformação do país em fornecedor de carne barata para canhão.
Colonialismo puro e duro. De modelo arcaico. Capaz de transformar um povo antigo e nobre em novos negros-brancos. E a sua amada Pátria em colónia nova.
Em número crescente, os romenos começaram a notar mais do que o projeto, a sua execranda concretização. É tão desleal! Os romenos olhavam com evidente afeto para esta gente “ocidental”, como ainda dizem, aí admirando a liberdade, a prosperidade, o desenvolvimento, a elegância, a arte, a música, as literaturas… E esta infecta escumalha faz-lhes isto. Transforma-lhes a Pátria em testa-de-ponte para o ataque à Rússia.
Os romenos – os contemporâneos, pelo menos – não morrem de amores pela Rússia, em razão das questões da Bessarábia e do correspondente desfecho após a Segunda Grande Guerra. Esquecem-se que a Bessarábia foi libertada pela Rússia, em guerra contra os turcos. E pelo anseio de unidade com aquele território, fizeram muitos sentirem-se como se tivessem herdado a posição turca no conflito local… E pegando nessa antipatia, acrescida pelo desfecho da guerra da Roménia com os vizinhos – sem esperança de socorro, ou sequer decência, dos simpáticos ocidentais, o que atirou a Roménia para a aliança com a Alemanha -, pegando nessa antipatia, queriam e querem, agora, atirar a Roménia contra a Rússia, consumando a sua transformação em alvo militar, na perspetiva da defesa russa.
Era o que faltava…
E os romenos reagem, dir-se-ia, inesperadamente. Votaram contra o sistema colonial já implantado. Votaram pela paz. E os cabos cipaios anularam as eleições. E vedam ao candidato qualquer nova candidatura, a quatro dias do prazo para as apresentações de candidaturas. Absoluta ignomínia.
A corja de Bruxelas assume o protagonismo de tal coisa, chegando a dizer que, sendo necessário, fariam o mesmo na Alemanha. Os embaixadores da UE em Bucareste tomam posição pública apoiando os cipaios do Tribunal Constitucional, enquanto o tribunal de Soros – o TEDH – rejeita a análise da queixa de Georgescu.
No segundo episódio, o embaixador francês reúne com os cipaios do “Tribunal Constitucional” antes da rejeição da candidatura. Ora, nem a anulação das eleições, nem a rejeição da candidatura têm qualquer fundamento legal. Georgescu não foi condenado, nem há motivo para qualquer condenação, muito embora, com o aparelho judicial neste estado, tudo pareça ao alcance de qualquer encomenda do poder colonial…
Atentas as percentagens eleitorais e a indignação dos romenos – a ampliar consideravelmente o apoio a Georgescu – o poder colonial rompeu qualquer influência dos seus cipaios entre o povo romeno. E apenas lhe resta a força. Tornaram-se odiosos e isso não se dissiparia em menos de duas gerações, se acaso pudessem estar sossegados tanto tempo. E não vão poder.
Assim sendo, é preciso esperar os três dias que faltam para o fim do prazo de apresentação de candidaturas. Há um plano B? Há assinaturas já reunidas que possam sustentar outra candidatura com o mesmo propósito de emancipação nacional? Se houver, tudo pode ser salvo e os cipaios serão remetidos ao seu lugar, preferencialmente no cárcere.
Se não houver essa possibilidade, a vida política romena entrará em fase de (muito) perigosa turbulência, quanto à qual talvez seja de relembrar a conclusão de Tomás de Aquino, no tema da insurreição contra os tiranos. “Não será desprovido de êxito, o que se comete com o favor da multidão” (devendo lembrar-se, também, que multidão é ali uma das aceções de povo, que Aquino define como “multidão racional, organizada na comunhão concorde das coisas que ama“.
Aguardemos.
Segue vídeo abaixo sobre a Roménia, a ver no Youtube.
A questão fundamental está perfeitamente colocada. É a de um país a quem prometeram a prosperidade e a paz, ao mesmo tempo que o encaminham para a guerra, querendo assenhorear-se dos seus recursos e compensando-o com míseras subvenções – a minhoca na ponta do anzol – o que se projeta como um negócio do outro mundo. Querem retirar tudo o que naquela terra há. O gás, o petróleo, o oiro serão evidentemente outras tantas razões para tornar, pela pilhagem, os romenos mais pobres.
Não falando já das próprias vidas, neste insulto supremo da transformação do país em fornecedor de carne barata para canhão.
Colonialismo puro e duro. De modelo arcaico. Capaz de transformar um povo antigo e nobre em novos negros-brancos. E a sua amada Pátria em colónia nova.
Em número crescente, os romenos começaram a notar mais do que o projeto, a sua execranda concretização. É tão desleal! Os romenos olhavam com evidente afeto para esta gente “ocidental”, como ainda dizem, aí admirando a liberdade, a prosperidade, o desenvolvimento, a elegância, a arte, a música, as literaturas… E esta infecta escumalha faz-lhes isto. Transforma-lhes a Pátria em testa-de-ponte para o ataque à Rússia.
Os romenos – os contemporâneos, pelo menos – não morrem de amores pela Rússia, em razão das questões da Bessarábia e do correspondente desfecho após a Segunda Grande Guerra. Esquecem-se que a Bessarábia foi libertada pela Rússia, em guerra contra os turcos. E pelo anseio de unidade com aquele território, fizeram muitos sentirem-se como se tivessem herdado a posição turca no conflito local… E pegando nessa antipatia, acrescida pelo desfecho da guerra da Roménia com os vizinhos – sem esperança de socorro, ou sequer decência, dos simpáticos ocidentais, o que atirou a Roménia para a aliança com a Alemanha -, pegando nessa antipatia, queriam e querem, agora, atirar a Roménia contra a Rússia, consumando a sua transformação em alvo militar, na perspetiva da defesa russa.
Era o que faltava…
E os romenos reagem, dir-se-ia, inesperadamente. Votaram contra o sistema colonial já implantado. Votaram pela paz. E os cabos cipaios anularam as eleições. E vedam ao candidato qualquer nova candidatura, a quatro dias do prazo para as apresentações de candidaturas. Absoluta ignomínia.
A corja de Bruxelas assume o protagonismo de tal coisa, chegando a dizer que, sendo necessário, fariam o mesmo na Alemanha. Os embaixadores da UE em Bucareste tomam posição pública apoiando os cipaios do Tribunal Constitucional, enquanto o tribunal de Soros – o TEDH – rejeita a análise da queixa de Georgescu.
No segundo episódio, o embaixador francês reúne com os cipaios do “Tribunal Constitucional” antes da rejeição da candidatura. Ora, nem a anulação das eleições, nem a rejeição da candidatura têm qualquer fundamento legal. Georgescu não foi condenado, nem há motivo para qualquer condenação, muito embora, com o aparelho judicial neste estado, tudo pareça ao alcance de qualquer encomenda do poder colonial…
Atentas as percentagens eleitorais e a indignação dos romenos – a ampliar consideravelmente o apoio a Georgescu – o poder colonial rompeu qualquer influência dos seus cipaios entre o povo romeno. E apenas lhe resta a força. Tornaram-se odiosos e isso não se dissiparia em menos de duas gerações, se acaso pudessem estar sossegados tanto tempo. E não vão poder.
Assim sendo, é preciso esperar os três dias que faltam para o fim do prazo de apresentação de candidaturas. Há um plano B? Há assinaturas já reunidas que possam sustentar outra candidatura com o mesmo propósito de emancipação nacional? Se houver, tudo pode ser salvo e os cipaios serão remetidos ao seu lugar, preferencialmente no cárcere.
Se não houver essa possibilidade, a vida política romena entrará em fase de (muito) perigosa turbulência, quanto à qual talvez seja de relembrar a conclusão de Tomás de Aquino, no tema da insurreição contra os tiranos. “Não será desprovido de êxito, o que se comete com o favor da multidão” (devendo lembrar-se, também, que multidão é ali uma das aceções de povo, que Aquino define como “multidão racional, organizada na comunhão concorde das coisas que ama“.
Aguardemos.
Segue vídeo abaixo sobre a Roménia, a ver no Youtube.